São Paulo, quinta-feira, 13 de julho de 2000
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EUA se mobilizam para fortalecer a paternidade

Organizações que se propõem a ajudar os homens a se tornar melhores pais viraram mania nos EUA de 1995 para cá. Quase todo Estado tem alguma ONG que ensina o pai a balancear trabalho e família e discute a importância da figura paterna no desenvolvimento infantil.
Dados do censo mostram que a preocupação tem fundamento: metade das crianças nascidas em 95 nos EUA passarão parte de suas vidas sem o pai, e 38% vão viver toda a vida sem tê-lo em casa. A ausência paterna vem sendo apontada como responsável por quase tudo de ruim que acontece na sociedade americana: do aumento da delinquência juvenil, evasão escolar e gravidez na adolescência ao envolvimento de jovens com drogas. Exagero ou não, público e apoio não faltam às instituições: 79% dos entrevistados pelo Instituto Gallup em 96 afirmaram que o problema social mais significativo do país era a ausência do pai. A maioria das ONGs faz lobby para sensibilizar juízes das varas de família a ser mais favoráveis aos pais na hora de definir a custódia. E promove defesa exaltada do casamento. Por isso tem apoio do Partido Republicano e de grupos cristãos.



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