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EUA se mobilizam para fortalecer a paternidade
Organizações que se propõem a ajudar os homens
a se tornar melhores pais
viraram mania nos EUA
de 1995 para cá. Quase todo Estado tem alguma
ONG que ensina o pai a
balancear trabalho e família e discute a importância
da figura paterna no desenvolvimento infantil.
Dados do censo mostram que a preocupação
tem fundamento: metade
das crianças nascidas em
95 nos EUA passarão parte de suas vidas sem o pai,
e 38% vão viver toda a vida sem tê-lo em casa. A
ausência paterna vem sendo apontada como responsável por quase tudo
de ruim que acontece na
sociedade americana: do
aumento da delinquência
juvenil, evasão escolar e
gravidez na adolescência
ao envolvimento de jovens com drogas. Exagero
ou não, público e apoio
não faltam às instituições:
79% dos entrevistados pelo Instituto Gallup em 96
afirmaram que o problema social mais significativo do país era a ausência
do pai. A maioria das
ONGs faz lobby para sensibilizar juízes das varas
de família a ser mais favoráveis aos pais na hora de
definir a custódia. E promove defesa exaltada do
casamento. Por isso tem
apoio do Partido Republicano e de grupos cristãos.
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