São Paulo, quinta-feira, 13 de julho de 2006
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AULA DE ANATOMIA
"Soube que, no Brasil, para aulas de anatomia, os cursos de medicina utilizam somente cadáveres de indigentes. Tenho 76 anos e gostaria que meu corpo fosse doado a uma faculdade para esse fim. Há alguma maneira de formalizar essa doação?"

H.G. (São Paulo)

A lei nš 8.501, de 1992, que regulamenta o uso de cadáveres para finalidades científicas, trata apenas do uso de corpos não reclamados (indigentes). A USP (Universidade de São Paulo) e a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), por exemplo, aceitam a doação. No caso da USP, é preciso ir até a Faculdade de Medicina com RG e CPF e preencher uma declaração, que deve ser assinada pelo próprio voluntário (com firma reconhecida) e por mais cinco pessoas (todas maiores de 18 anos). Recebe-se, então, um documento com os procedimentos que deverão ser adotados pelos familiares após a morte. O sistema da Unifesp é parecido, mas são necessárias apenas duas testemunhas. Já a Unesp (Universidade Estadual Paulista) não aceita as doações voluntárias. Informações: tel. 0/ xx/11/3066-7000 (USP) e tel. 0/xx/11/ 5576-4522 (Unifesp).

Correio

Gostaria de parabenizá-los pela reportagem sobre neurociência ("Cérebro de mãe", 6/7), que trouxe dados científicos sobre as transformações reais observadas em pesquisas com animais e humanos -para nós, que vivemos numa sociedade moderna e que muitas vezes reconhecemos como "autoridade" uma informação a partir da aprovação da ciência, é brilhante conhecer essas descobertas.

MARISA ESTER ALDECÕA ROSSETO (São Paulo)

Parabenizo a reportagem com foco nos benefícios da maternidade. O tema é de utilidade pública e merece ser divulgado e discutido amplamente. O nosso conhecimento é acumulativo e, a cada nova associação e descoberta funcional, evoluímos nessa importante conquista de uma melhor qualidade de vida. O texto valoriza a mulher e a maternidade, ao mesmo tempo em que apresenta uma linguagem acessível aos leigos com dados científicos. Como leitora da Folha, gostaria de receber outras reportagens como essa.

CARMEN VIEIRA

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