São Paulo, quinta-feira, 15 de março de 2001
 |
 |
|
Próximo Texto | Índice
correio Minha mãe tem razão "Tenho 35 anos, sou assinante da Folha há 13 e antes lia na casa dos meus pais. Passo a vida escutando minha mãe falar: "Na vida tudo é equilíbrio", "O que falta é equilíbrio", "Se tivesse equilíbrio", "Não precisa ser assim, seja equilibrada", "Tenho duas filhas, uma muito agitada e outra parada, faltou a equilibrada". Só estou escrevendo agora porque é Carnaval e não fui viajar, sobrou um tempinho para a filha agitada escrever e elogiar aquele que é, sem dúvida, o caderno do novo milênio. Vocês abordam temas atuais sem chatice, e a maturidade me fez enxergar que minha mãe é que tem razão: o "equilíbrio" é a temperança e o segredo para uma excelente qualidade de vida, que é o que nós tanto buscamos. Quero apenas parabenizar mais uma vez a Folha, não só pelos 80 anos, mas por valorizar a qualidade de vida dos cidadãos paulistanos." Mônica P. B. Tornaelli, São Paulo, SP Hiperatividade "Só quem é mãe de uma criança hiperativa sabe o valor da reportagem publicada em 15/2. Sou mãe de um garoto de 6 anos que, desde bebê, é muito agitado. Não conseguia se relacionar com outras crianças sem terminar em brigas. Fui chamada várias vezes à escola, de onde saía chorando por não saber como lidar com a situação. Pensava que as birras e teimosias eram rebeldia e, na minha ignorância, acabava castigando o meu filho. Foi quando soube que existia tratamento por meio de uma entrevista com o médico responsável no Hospital das Clínicas. Já se passaram nove meses do início do tratamento, e percebo que meu querido filho, além de apresentar melhoras significativas de comportamento, principalmente na escola, é uma criança muito mais feliz. O meu objetivo é alertar pais e educadores para a necessidade urgente de tratamento do hiperativo. Se tratarmos nossas crianças a tempo, teremos adultos muito melhores." Mariana S. Pimentel Garcia, Osasco, SP Próximo Texto: Modos: Qual o maior legado dos seus pais? Índice |
|
|