São Paulo, quinta-feira, 15 de agosto de 2002
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correio Vegetarianismo "Parabéns pela matéria sobre vegetarianismo (ed. de 1º/8). É um assunto sobre o qual há muita desinformação e preconceitos. Na verdade, também a dieta onívora pode causar malefícios quando desbalanceada e exagerada. Tudo exige bom senso. Fanatismo à parte, tenho estado muito satisfeito com a dieta ovolactovegetariana há 20 anos. Em outra oportunidade, vocês poderiam comentar sobre os motivos que levam as pessoas a não comer mais carne. Há questões filosóficas, econômicas, éticas..." Ivan René Franzolim, São Paulo, SP "Pessoal das energias" "Cada um de nós toma decisões segundo critérios nos quais confia -é o que eu acho mais legal em ser gente, e não bicho. O grande barato é que, ao decidir, nós, humanos, temos de levar em conta nossas características (capacidades e limitações) e também as características do meio. Foi essa capacidade para agir de formas diferentes que garantiu nossa sobrevivência como espécie. Por isso não concordo com o raciocínio de Wagner Canalonga ("Nas ondas do tao", ed. de 1º/8). Ele, como muitos outros parecidos (como são parecidos os que "bebem na fonte da milenar sabedoria oriental'!), parte de pressupostos que não se sujeitam a qualquer experiência. Isso acaba com a graça de ser humano, que é poder questionar inclusive os próprios critérios de decisão. O pessoal das energias, vibrações e espíritos continua acreditando nas suas próprias realidades e não dá a mínima para as experiências que vai acumulando. O texto tem uma peculiaridade que, digamos, entretém. Ele finca pé num modo de ver o mundo bastante conservador, tradicional e, claro, metafísico, mas aponta para a transformação. É comum, na verdade, esse tipo de confusão proposital na propaganda reacionária -o fascismo também o faz. Vendem-se as idéias milenares como causadoras de uma grande revolução. A solução está em mergulharmos neste mundo com o qual lidamos, e não em fugir para o "oriente milenar"." Marcello de Almeida, via e-mail Próximo Texto: Modos: O mês de agosto te deixa louco? Índice |
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