Um resfriado comum. É isso o que o vírus sincicial respiratório costuma causar na maioria das crianças. Mas não em todas: em 25% delas, o vírus pode levar a problemas graves, como bronquiolite e pneumonia.
Estima-se que o vírus seja um dos principais responsáveis pelas infecções respiratórias no primeiro ano de vida -de 40% a 60% das crianças são infectadas com ele nessa faixa etária.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) emitiu recomendações para evitar a doença. Entre as sugestões, estão evitar a exposição passiva ao fumo, vacinar contra a gripe a partir dos seis meses de vida e desinfetar locais que foram expostos a secreções corporais -uma forma de o vírus penetrar no organismo é por meio da inalação de gotículas provenientes de tosse ou espirro.
Além disso, deve-se evitar locais com aglomeração de pessoas, inclusive creches, nos meses de maior incidência da doença -o inverno e o início da primavera são os períodos mais propícios à contaminação.
Bebês com menos de seis meses são os mais suscetíveis ao problema, especialmente aqueles que nasceram prematuramente, portadores de doença pulmonar crônica ou de alguma cardiopatia congênita.
O grupo de alto risco ainda inclui pacientes com imunodeficiência e portadores de doenças neuromusculares.


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