São Paulo, quinta-feira, 19 de dezembro de 2002
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

A turma superprevenida

Marcelo Barabani/Folha Imagem
Frederico da Encarnação, que acaba de descobrir que a antitetânica não está em dia


O produtor de TV Antonio Carlos Leal, 45, ligou para a filha na Austrália e comentou: "Tomei vacina contra raiva". "Eu também!", disse a garota. Em outro telefonema, ele falou: "A médica disse para não passearmos no começo da manhã nem no final da tarde quando estivermos no Camboja, porque os insetos são tantos que formam uma massa sonora." No mesmo instante, ela respondeu: "Eu recebi a mesma dica!".
Saber que as orientações dadas pelos médicos de viagem brasileiros eram as mesmas que a filha recebia na Austrália deixou Leal satisfeito. Ele vai encontrar a filha e depois passar um mês na Ásia, incluindo visita à Tailândia, ao Camboja, ao Vietnã, ao Laos, à Índia e ao Nepal.
O estudante de direito Frederico Augusto Moreira da Encarnação, 20, que vai para a Costa Rica e o Peru, marcou consulta com um médico de viagem. "Se eu pisasse em um prego enferrujado lá, estava danado, porque minha antitetânica estava vencida." Já a administradora hoteleira Maria Fernanda Sampaio Chueiri, 22, vai ficar mais de um mês em Fernando de Noronha. No ano passado, contraiu dengue no arquipélago. Neste ano, procurou o médico, com quem soube que os mosquitos atacam só de dia e que o repelente deve ser renovado a cada quatro horas. "Soube até que devo ter cuidado com uma árvore espinhosa de lá, que é muito perigosa."


Texto Anterior: Especialistas recomendam checar vacinas
Próximo Texto: onde
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.