São Paulo, quinta-feira, 20 de dezembro de 2001
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"O tempo não pára" "Muito legal o artigo "Os dentes do tempo" (de Mario Sergio Cortella, de 6/12). Tenho 26 anos e um filho de dois. Às vezes, eu me sinto uma velha, pois tenho saudade de coisas que eram boas e que ele e os mais jovens perderão: de comidas caseiras (eu mesma não sei nem a metade das receitas de quitutes que minha avó conhecia) a desenhos animados. O ano de 1985 parece tão distante quanto a Proclamação da República. Por outro lado, fico maravilhada pensando nas inovações que ele presencia e verá no futuro. Afinal, como disse Cazuza, "o tempo não pára"."
Silvia Porfírio, São Paulo, SP

O pai da ioga "Com relação à matéria de 29/11, gostaria de parabenizar a equipe do Equilíbrio e fazer algumas observações. Na realidade, quem introduziu a ioga no país, e esse fato é histórico e reconhecido por todos os professores e praticantes, foi o professor Caio Miranda, nos anos 40 e 50, que publicou os melhores livros sobre o tema no país pela Editora Bastos Freire, que hoje já não existe mais. O professor Hermógenes, a despeito do seu trabalho, é muito posterior ao professor Caio Miranda. Portanto é preciso que a história da ioga no país seja bem contada, por questão de ética ou de princípios. Já há outras situações delicadas que todos nós, professores, enfrentamos e contornamos. Então, que pelo menos a história da qual participamos seja mantida com seriedade. É importante esclarecer também que, à época, o professor Caio Miranda formou professores em São Paulo e no Rio, abrindo institutos com eles em diversos locais. Hoje, estamos entre a terceira e a quarta geração de professores de ioga no Brasil, e o que predomina, entre os sete ramos clássicos, é a hata-ioga pelo simples fato de ter sido a primeira implantada no Brasil e por ser a que mais se adapta ao clima brasileiro e às características da população."
Claudio Duarte, presidente da Associação Brasileira de Yoga (www.yogaclassico.com.br)


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