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São Paulo, quinta-feira, 21 de agosto de 2003
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Contaminação por chumbo
"Há dois anos, utilizo diariamente uma loção para eliminar cabelos brancos, cuja fórmula contém acetato de chumbo cristalizado. Vi um médico explicando na TV que esse tipo de produto pode causar uma séria doença no sangue a partir da absorção do chumbo pelo couro cabeludo. Isso realmente pode ocorrer?"
P. S., via e-mail

"É pouco provável que isso ocorra", afirma o dermatologista Leonardo Abrucio Neto, da Beneficência Portuguesa (SP). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a contaminação ocorre em concentrações elevadas, acima de dez microgramas de chumbo por litro de água potável. Além disso, a intoxicação geralmente acontece por inalação ou ingestão de água ou de alimento contaminado. "O chumbo pode causar alergia no couro cabeludo, a chamada dermatite de contato, e provocar queda de cabelo", afirma o médico. Porém o uso ocasional e em pequena quantidade geralmente não causa problema.

Resfriados constantes
"Tenho 23 anos e sou vítima de gripes e resfriados constantemente. Minha alimentação é bastante variada e pratico exercícios físicos regularmente. Existe algum tratamento para isso? A qual especialidade médica devo recorrer?"
Gustavo Consolim, São Paulo, SP

O primeiro passo é consultar um imunologista. Esse especialista pode avaliar as defesas orgânicas e verificar se existe alguma doença ou alergia que esteja associada aos resfriados constantes, explica o clínico-geral Luís Fernando de Barros Correia, do Hospital Samaritano (RJ). É importante manter a dieta equilibrada e os exercícios. "Se for necessário, o imunologista poderá prescrever medicamentos para que você se sinta mais bem-disposto", afirma Correia.

Distrofia muscular
"O que é, quais as causas, como se manifesta e e qual o tratamento para a síndrome de Duchenne?"
Maybi Silva, São João da Boa Vista, SP

A distrofia muscular de Duchenne é uma doença de origem hereditária que afeta o sexo masculino. Os sintomas costumam surgir quando o menino está com cerca de três anos. "A mãe percebe que ele cai com frequência e que , gradativamente, apresenta dificuldade para correr, subir ou descer escadas e se levantar", afirma o ortopedista Sérgio Morioka, do Hospital Santa Rita (SP). Ainda sem cura, a doença provoca alterações e retrações nos músculos, provocando fraqueza muscular progressiva. "Se bem conduzida, a fisioterapia pode retardar a retração muscular e prolongar a capacidade de marcha do paciente", diz o médico. A Associação Brasileira de Distrofia Muscular (tel. 0/xx/11/3814-8562) orienta os portadores e suas famílias.


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