Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), há 18,1 milhões de idosos no Brasil, considerando os maiores de 60 anos. Entre eles, a queda dentro da própria casa lidera a lista dos acidentes. O maior perigo fica no banheiro.
Para diminuir os riscos, uma alternativa é instalar corrimãos dentro e fora do boxe. O geriatra Clineu Almada Filho, do Hospital Albert Einstein, lembra que uma boa iluminação também é fundamental e destaca o perigo dos tapetes e dos degraus. "O idoso precisa ver onde está pisando. Além disso, por ter menos força muscular, ele levanta menos o pé para andar, e o risco de tropeçar aumenta", diz.
Mas o resto da casa também esconde armadilhas. "Tire móveis que impeçam a abertura de portas ou a passagem em corredores. Nas escadas, coloque antiderrapantes", ensina.
As fraturas aumentam o risco de mortalidade nos idosos em até 40%. Elas limitam os movimentos, levando a outros problemas, como a trombose. Com fisioterapia, o tempo de recuperação pode chegar a quatro meses (cura do osso somada à retomada da força muscular e do equilíbrio). A queda pode resultar ainda em traumatismo crâniencefálico e hematomas no cérebro que comprometam algumas funções, como a motora. Ao encontrar o idoso caído, o familiar deve levantá-lo com cuidado. "Respeite os limites da dor e deite-o enquanto o socorro não chega."


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