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Poucas e boas
Arritmia e síndrome do pânico têm sinais parecidos
Quando o paciente que
sofre de palpitações, falta de ar, dor no peito e tonturas passa por avaliações cardiológicas e nenhum problema é encontrado, é comum
que ele comece a achar que a
única possibilidade de diagnóstico para o seu caso é de
síndrome do pânico.
Com a proximidade do Dia
Mundial do Coração (25/9),
vale esclarecer a diferença
entre essa doença e a arritmia cardíaca, que são facilmente confundidas por terem sintomas muito parecidos. "O que muitas vezes é
diagnosticado como síndrome do pânico pode ser fibrilação atrial, o tipo de arritmia mais difícil de tratar e o
que mais mata. Por essa razão, é fundamental fazer um
diagnóstico correto", explica
Eduardo Saad, cardiologista
e especialista em arritmia da
Associação Brasileira de Arritmias Cardíacas.
O principal indício que difere uma doença da outra é a
forma como os sintomas começam e terminam. "A síndrome do pânico é progressiva, começa leve e vai piorando. A melhora também ocorre aos poucos. Já a arritmia é
súbita. Começa e termina de
uma vez", explica.
No primeiro caso, o tratamento é feito com medicamentos receitados por um
psiquiatra. Já nos casos de
arritmia, remédios são capazes de controlar somente até
50% do problema. "Uma nova opção de tratamento é a
ablação por cateter, que cauteriza a região causadora da
doença", diz Saad.
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