São Paulo, quinta-feira, 21 de setembro de 2006
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Poucas e boas

Arritmia e síndrome do pânico têm sinais parecidos

Quando o paciente que sofre de palpitações, falta de ar, dor no peito e tonturas passa por avaliações cardiológicas e nenhum problema é encontrado, é comum que ele comece a achar que a única possibilidade de diagnóstico para o seu caso é de síndrome do pânico.
Com a proximidade do Dia Mundial do Coração (25/9), vale esclarecer a diferença entre essa doença e a arritmia cardíaca, que são facilmente confundidas por terem sintomas muito parecidos. "O que muitas vezes é diagnosticado como síndrome do pânico pode ser fibrilação atrial, o tipo de arritmia mais difícil de tratar e o que mais mata. Por essa razão, é fundamental fazer um diagnóstico correto", explica Eduardo Saad, cardiologista e especialista em arritmia da Associação Brasileira de Arritmias Cardíacas.
O principal indício que difere uma doença da outra é a forma como os sintomas começam e terminam. "A síndrome do pânico é progressiva, começa leve e vai piorando. A melhora também ocorre aos poucos. Já a arritmia é súbita. Começa e termina de uma vez", explica.
No primeiro caso, o tratamento é feito com medicamentos receitados por um psiquiatra. Já nos casos de arritmia, remédios são capazes de controlar somente até 50% do problema. "Uma nova opção de tratamento é a ablação por cateter, que cauteriza a região causadora da doença", diz Saad.


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