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Ignorância pode tirar o prazer
"Ah! Se eu soubesse disso
20 anos atrás!" Essa é uma
das exclamações mais ouvidas nas aulas de sexologia da Universidade Aberta à Maturidade. A profes
sora, Ana Cristina Canosa
Gonçalves, interpreta o lamento como uma forma
de dizer "pena que agora
seja tarde, não sou mais
capaz de ter prazer sexual".
As alunas têm de 40
anos para cima; eles somam algo como meia dúzia de gatos-pingados.
"Não foram estimulados a
fazer algo extratrabalho",
diz Gonçalves, que é também psicóloga e terapeuta
sexual da Sbrash (Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana).
A tendência é terminar o
curso com novos e arejados conceitos. O programa inclui conteúdos como sexo ligado ao amor e
as mudanças na resposta
sexual humana. No último dia, vão todos para
uma butique erótica conhecer a oferta e, se quiserem, levam um mimo para casa.
A qualidade de vida sexual depende muito do
conhecimento sobre o que
muda no corpo na fase da
maturidade. É preciso
também não ter vergonha
de encarar as novidades e
liberar a criatividade para
se adequar a elas.
Além do próprio médico, há vários serviços voltados para dar informações sobre sexualidade,
respondendo a dúvidas
por telefone.
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