São Paulo, quinta-feira, 22 de outubro de 2009
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TIREOIDE
"Tenho hipertireoidismo comprovado por exames e tratado com remédio. Sei que a doença pode causar arritmias graves, entretanto, alguns médicos preferem tratar com iodo radioativo, que pode levar futuramente ao hipotireoidismo. Qual conduta é a correta? Quais as consequências de cada tratamento?"
MARIA ANGELICA ROMEIRO SASAKI

De acordo com Mário Vaisman, diretor do Departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, existem alternativas para tratar o problema.
O iodo radioativo é considerado um tratamento definitivo e tem como consequência, na maioria dos casos, a evolução para o hipotireoidismo.
O tratamento clínico, que a leitora está fazendo, é uma opção e apresenta possibilidade de remissão que varia de 30% a 50%, dependendo de vários fatores.
Quanto às contraindicações, a paciente que toma iodo radioativo não deve engravidar no próximo ano. Já a reposição de T4 só trará problemas se a dosagem não estiver correta. "Discuta com seu médico as possibilidades terapêuticas para o seu caso", aconselha o especialista.


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