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São Paulo, quinta-feira, 24 de abril de 2003
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Tratem as mentes
"Eu me identifiquei muito com a matéria "Quando a doença do corpo vem da mente" (ed. de 10/4). Tenho 42 anos e, há alguns anos, passei por problema semelhante. Em uma fase complicada da minha vida, devido a problemas financeiros, entrei em um grave quadro de depressão. Comecei a fumar e a beber. Além disso, comecei a desenvolver um quadro de asma, o que nunca havia tido. Fiquei realmente mal. O médico me receitou um antidepressivo, que me tirou da depressão e ainda acabou com os meus vícios. Hoje vivo muito bem. Mas continuo asmático, uma doença do corpo que veio da mente. Espero que este depoimento sirva de exemplo para todos tratarem suas mentes."
João Carlos Peixoto, Partenon, Rio Grande do Sul

Doenças da mente
"Tenho 32 anos e sou professora primária. Gostei muito da matéria sobre a influência da mente nos problemas físicos (ed. de 10/4). Há dois anos, passei por isso e estou me recuperando. Fui casada durante 11 anos e tenho dois filhos, frutos desse casamento. Enquanto estive casada, trabalhava com serviços domésticos. Minha família e meu marido estavam em primeiro lugar. Quando meu caçula estava para completar um ano, meu ex-marido pediu a separação. Fiquei desesperada. Além de ainda gostar muito dele, como daria aos meus filhos o mesmo padrão de vida que tinham? Eu era uma professora primária afastada há anos do mercado e com um salário complicado. Entrei em um quadro grave de depressão. No primeiro ano, fiquei em choque, e meus filhos ficaram com meus pais. E o quadro depressivo me levou a ter problemas orgânicos, como gastrite e desnutrição. Nada andava. Até que um dia uma discussão com meu pai me fez ver que não poderia continuar assim. Procurei ajuda médica, e o especialista me receitou um antidepressivo, que me resgatou da depressão. A partir daí, vi que os problemas da mente são doenças, e só com ajuda médica podemos tratá-los."
Júlia Lopes, via e-mail


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