São Paulo, quinta-feira, 24 de maio de 2007
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Poucas e boas

Aspirina reduz risco de pré-eclampsia

Um tratamento à base de aspirina durante a gestação pode reduzir o risco de pré-eclampsia (doença hipertensiva específica da gravidez) e de parto prematuro, segundo um estudo realizado na Universidade de Sydney (Austrália).
A pré-eclampsia é um importante fator de risco para a grávida (foto) e responde por 15% das mortes relacionadas à gravidez no mundo todo. Caracterizada por pressão arterial elevada, retenção de líqüidos e presença de proteína na urina, a doença também causa prematuridade e sofrimento fetal.
O estudo foi baseado em 31 exames clínicos de 32.217 mulheres e seus bebês. A utilização da aspirina reduziu em 10% o risco de pré-eclampsia e de o parto ocorrer antes de 34 semanas de gestação. O medicamento não reduziu o risco de morte fetal, de bebês com baixo peso ao nascer e de sangramentos durante a gravidez, também relacionados à doença.
Segundo os pesquisadores, os resultados do estudo justificam o uso de aspirina se a chance de a doença ocorrer é grande, como nas mulheres que já tiveram o quadro em mais de uma gestação ou que têm hipertensão crônica conjugada à pré-eclampsia.


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