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poucas e boas
Ondas de choque tratam doença de Peyronie
LILIANA FRAZÃO
EDITORA-ASSISTENTE DO EQUILÍBRIO
Uma técnica utilizada mais freqüentemente para
tratar cálculos renais tem ajudado homens que
sofrem da doença de Peyronie. A litotripsia
-aplicação extracorpórea de ondas de choque de alta
energia- destrói as placas fibrosas que surgem no pênis e que causam dor e arqueamento do membro. Essas
características da doença de Peyronie prejudicam o ato
sexual, chegando a causar disfunção erétil.
No Brasil, não há dados sobre a incidência da doença.
Segundo estudos internacionais, o problema afeta 6%
da população masculina, concentrando-se entre aqueles com mais de 60 anos de idade. "Mas a prática no
consultório sugere que a doença é muito mais comum e
atinge também homens mais novos, entre 30 e 50 anos",
afirma o urologista do hospital São Luiz (SP) Joaquim
Claro, professor da Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp) e um dos pioneiros na aplicação da litotripsia
em pacientes com Peyronie.
"Muitos homens nem procuram ajuda médica, porque o tratamento tradicional é cirúrgico, com resultados nem sempre satisfatórios", diz o médico. Há duas
técnicas cirúrgicas para a doença de Peyronie. Uma delas provoca um encurtamento do pênis (de 2 cm a 2,5
cm), e a outra mantém o comprimento do membro,
mas exige um enxerto. Na redução da dor e no alinhamento do pênis, esses procedimentos apresentam um
índice de sucesso de aproximadamente 80%, mas um
grande número de pacientes (de 60% a 80%) passa a sofrer de disfunção erétil.
A litotripsia oferece um índice de sucesso semelhante
ao das técnicas cirúrgicas, mas sem essas complicações.
"A maioria dos pacientes afirma até ter havido melhora
na qualidade das ereções", afirma Claro. Além disso, a
litotripsia é um procedimento pouco invasivo, que não
exige anestesia nem internação. A quantidade necessária de aplicações varia de acordo com a gravidade da
doença. "Os resultados começam a ser percebidos após
a terceira sessão, e depois de cada uma delas o paciente
pode retomar imediatamente suas atividades normais,
podendo até mesmo ter relações sexuais."
No Brasil, existe 1 médico, em média, para cada grupo de 600 pessoas
Crítica destrutiva A mulher presta mais atenção à aparência das demais e
faz comentários mais mordazes sobre possíveis problemas estéticos quando está
no período fértil, sugere estudo feito na Universidade York (Canadá), com 57 estudantes. De acordo com os pesquisadores, isso parece ser uma uma espécie de estratégia biológica para desvalorizar rivais em potencial.
Ginástica para o cérebro Praticar atividades físicas não apenas beneficia
o corpo, como também pode retardar o envelhecimento cerebral. Pesquisa da Universidade de Illinois (EUA) observou que idosos com bom condicionamento físico
apresentaram melhor resultado em testes de concentração que os demais e que os
exercícios aeróbios promoveram uma melhora significativa na atenção.
Truque contra a dor Para reduzir a dor da injeção, pesquisadores britânicos sugerem tossir vigorosamente imediatamente antes da picada. Mesmo induzida, a tosse distrai e aumenta temporariamente a pressão arterial -outros cientistas já haviam constatado que a hipertensão reduz a sensibilidade à dor. O estudo foi
divulgado pela revista médica "Anesthesia and Analgesia".
Vitamina e diabetes Por 23 anos, médicos do Instituto Nacional de Saúde
Pública em Helsinque (Finlândia) acompanharam a saúde e os hábitos alimentares
de mais de 4.000 voluntários e concluíram que dietas ricas em vitamina E reduzem
o risco de a pessoa desenvolver diabetes tipo 2. Essa vitamina tem ação antioxidante e está presente em alimentos como germe de trigo, nozes, carne e gema de ovo.
Terapia para dormir O Cepsic (Centro de Estudos em Psicologia da Saúde),
do Hospital das Clínicas (SP), oferece tratamento gratuito para quem sofre de insônia. As inscrições estão abertas até o dia 5 de março, e os interessados devem entrar
em contato com Magali, das 9h às 17h, pelo tel. 0/xx/11/3064-3186.
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