São Paulo, quinta-feira, 26 de agosto de 2004
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pergunte aqui @ - folhaequilibrio@uol.com.br Aftas em ex-fumante "Tenho um tio de 74 anos que é fumante desde a adolescência. Nos últimos anos, ele tentou parar de fumar por três vezes. Ocorre que, nas três oportunidades, sua boca encheu de aftas, o que causou um grande desconforto. Por causa desse desconforto, ele acabou voltando a fumar. Gostaria de saber por que isso acontece e qual é a terapia indicada." Bruno Miarelli Duarte, Campos Gerais, MG Ciro Kirchenchtejn, pneumologista do Centro de Tratamento para Dependentes da Nicotina do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo (HelpFumo), afirma que os ganhos de parar de fumar são imensuráveis, porém, deixar o tabagismo requer perseverança, pois é um processo que dura meses até estar concretizado. Podem ocorrer vários acidentes no percurso e o segredo do sucesso está num bom planejamento. É fundamental preparar-se para enfrentar as dificuldades que surgirão. As principais são os sintomas de abstinência (irritação, nervoso, insônia, perda da concentração, fome, crises de fissura pelo cigarro). As úlceras aftosas recorrentes são distúrbios benignos, porém dolorosos e desconfortáveis. Em geral, curam-se sozinhas, mas há tratamento para os casos mais graves. Se já sabemos que um paciente vai desenvolver aftas, talvez pelo estresse de ficar sem a nicotina, podemos iniciar um tratamento para aftas na véspera e manter medicamentos que reduzam o estresse de ficar sem a nicotina. Unhas frágeis "As minhas unhas, tanto das mãos como dos pés, são muito fracas. Pode ser genético? Minha mãe tem o mesmo problema. Penso em colocar unha postiça de silicone e gostaria de saber se existe alguma contra-indicação -faço natação e tenho medo de que a unha postiça abafe a minha unha natural e cause micose." Carla Novaes Bertolino, São Paulo, SP Há fatores individuais ou mesmo genéticos que podem ser responsáveis pelas unhas frágeis e quebradiças. No entanto há diversas doenças adquiridas que precisam ser afastadas pelo dermatologista, como a psoríase das unhas. Atualmente, há alguns medicamentos tópicos que as tornam mais resistentes, além de vitaminas de uso oral. "Quanto ao uso de unhas postiças, não é recomendável devido ao aumento da umidade e da temperatura, facilitando o desenvolvimento de fungos e de outras doenças indesejáveis", afirma Murilo Drummond, professor do Instituto de Pós-Graduação Carlos Chagas (RJ) e membro da Academia Americana de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Cirurgia Dermatológica. Texto Anterior: Modos: Qual foi o seu desgosto de agosto? Próximo Texto: Quem diria Índice |
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