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ESPECIAL
As novidades da cardiologia
RACHEL BOTELHO
DA REPORTAGEM LOCAL
IARA BIDERMAN
ANA CAROLINA CARDOSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Diagnósticos mais precoces e
mais detalhados, cirurgias cada
vez menos invasivas. "A tendência da cardiologia é incorporar as novas tecnologias para tratar o paciente
da forma menos agressiva possível", diz Robson Poffo, coordenador do programa de cirurgia cardíaca minimamente invasiva do hospital Albert Einstein.
00Os novos recursos permitem, por exemplo,
ver em uma tela o coração praticamente como
se mostraria em uma cirurgia de peito aberto.
"Além de oferecer imagens extremamente
precisas e detalhadas, os novos aparelhos têm
uma carga muito menor de radiação", diz Carlos Serrano, cardiologista do InCor.
00A precisão aumenta a chance de pacientes
assintomáticos ou de risco intermediário serem tratados antes de desfechos graves, como
infarto. "Para esses pacientes, [os exames]
têm um impacto monstruoso", diz Luiz Francisco Ávila, radiologista do Hospital Sírio-Libanês. Em sua opinião, um exame como a tomografia das coronárias deverá, em breve, ser
usado preventivamente, como o que já ocorre
com a mamografia.
00Os avanços na tecnologia de imagens também facilitam as cirurgias por meio de cateter,
que implicam em cortes, sangramento e tempo de recuperação menores. A técnica tem
possibilitado o desenvolvimento de novas
próteses, para tratamentos como os da lesão
na válvula aórtica ou de arritmias.
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