São Paulo, quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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ESPECIAL

As novidades da cardiologia

RACHEL BOTELHO
DA REPORTAGEM LOCAL

IARA BIDERMAN
ANA CAROLINA CARDOSO

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Diagnósticos mais precoces e mais detalhados, cirurgias cada vez menos invasivas. "A tendência da cardiologia é incorporar as novas tecnologias para tratar o paciente da forma menos agressiva possível", diz Robson Poffo, coordenador do programa de cirurgia cardíaca minimamente invasiva do hospital Albert Einstein.
00Os novos recursos permitem, por exemplo, ver em uma tela o coração praticamente como se mostraria em uma cirurgia de peito aberto. "Além de oferecer imagens extremamente precisas e detalhadas, os novos aparelhos têm uma carga muito menor de radiação", diz Carlos Serrano, cardiologista do InCor.
00A precisão aumenta a chance de pacientes assintomáticos ou de risco intermediário serem tratados antes de desfechos graves, como infarto. "Para esses pacientes, [os exames] têm um impacto monstruoso", diz Luiz Francisco Ávila, radiologista do Hospital Sírio-Libanês. Em sua opinião, um exame como a tomografia das coronárias deverá, em breve, ser usado preventivamente, como o que já ocorre com a mamografia.
00Os avanços na tecnologia de imagens também facilitam as cirurgias por meio de cateter, que implicam em cortes, sangramento e tempo de recuperação menores. A técnica tem possibilitado o desenvolvimento de novas próteses, para tratamentos como os da lesão na válvula aórtica ou de arritmias.



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