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A preservação do ambiente e a otimização dos recursos naturais são prioridade para o comitê organizador dos Jogos de Sydney
Medalha verde para as Olimpíadas da Austrália
DA REDAÇÃO
O projeto australiano vai além da colocação de latas diferenciadas para coleta seletiva de lixo. A preocupação
ambiental está presente desde o início dos preparativos
para os Jogos e começou com um investimento de US$
137 milhões somente para a recuperação de Homebush
Bay, região que abriga a vila e o parque olímpicos. A
quantia se justifica pelo passado da área, que abrigou depósitos de armas, o maior abatedouro do país e, nas décadas de 60 e 70, o principal aterro sanitário de Sydney.
O primeiro passo foi dar fim às nove toneladas de lixo
doméstico e industrial que cobriam 160 dos 760 hectares
de Homebush Bay. O lixo químico foi transferido para
centrais de tratamento. Já os detritos não-tóxicos foram
agrupados em cinco "colinas", recobertos por uma camada de um metro de espessura de argila limpa e, em
seguida, por espécies vegetais nativas da região.
Além de utilizar materiais reaproveitáveis, como entulho, para construir os estádios e outras instalações esportivas, o comitê organizador implantou sistemas que
economizam eletricidade e água. A Vila Olímpica que
hospedará os atletas, por exemplo, é considerada uma
das maiores comunidades do mundo a utilizar energia
solar. Para o Estádio Olímpico, foi criado um sistema de
ventilação que aproveita o fluxo natural do ar em vãos livres, escadas rolantes e poços de elevadores. Há tanques
para captação de chuva, e os banheiros são equipados
com válvulas que reduzem a pressão da água.
Até as tochas olímpicas que estão passando de mão
em mão até chegar à Sydney entraram na onda ecológica. A orientação da organização é que sejam feitas com
material reciclado e usem combustível não-poluente.
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