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Setor espacial tem carência de cientistas

Capes pretende direcionar vagas e bolsas de pós para áreas que estabeleceu como estratégicas; em ciências agrárias, faltam 17 mil doutores em universidades e institutos de pesquisa

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Logo que se formou em física, Flávio Damico, 43, encontrou na área de astronomia a possibilidade de fugir da docência e de trabalhar com pesquisa espacial.

A escolha pelo mestrado, seguido do doutorado em astrofísica pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), foi a base da formação para que ele prestasse concurso na própria instituição, em que hoje é pesquisador.

O setor espacial é um dos que têm destaque no PNPG (Plano Nacional de Pós-Graduação) 2011-2020 da Capes.

Himilcon de Castro Carvalho, diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da AEB (Agência Espacial Brasileira) e um dos redatores do PNPG, frisa que, na atividade espacial, há carência imediata de 2.000 cientistas, técnicos e engenheiros, tanto em órgãos públicos quanto em privados.

DOUTORES EM FALTA

As áreas de ciências agrárias e da terra, engenharias, tecnologias, ciências biomédicas, biologia e saúde também são citadas no plano.

No campo de ciências agrárias, que teve aumento de 40% no número de cursos entre 2004 e 2009, estima-se que seja necessário formar 17 mil doutores para universidades e institutos de pesquisa, principalmente nas regiões Norte e Centro-oeste.

"Não significa que as demais áreas não terão novos cursos", afirma Lívio Amaral, diretor da Capes. "Mas devemos direcionar mais vagas e bolsas para esses setores, que são considerados estratégicos para a economia."

(BB)

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