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Na prática

JOGOS ALTERAM ROTINA DA CIDADE, QUE RECEBE INVESTIMENTO, MAS TEM DE LIDAR COM ÔNUS

DE SÃO PAULO

A Olimpíada apresentará ao mundo Stratford, área que sediará a maioria das competições e é tradicionalmente desprezada pelos turistas que viajam para a capital inglesa.

Mas não é somente o bairro onde foi construído o Parque Olímpico que tem se transformado para os Jogos.

Londres já sente os efeitos -positivos e negativos- de abrigar um evento esportivo que prevê mobilizar 9 milhões de pessoas em pouco mais de duas semanas.

Primeiro, foram as obras. Agora, os testes de segurança e de organização. E, durante os Jogos, o temor de greves nos transportes, de caos no trânsito e de que a cidade fique vulnerável ao terrorismo.

Para minimizar os riscos, o governo planeja operação especial no aeroporto de Heathrow, um dos cinco mais movimentados do mundo e já próximo da saturação.

Para aumentar a segurança, um contingente de militares maior que o inglês na Guerra do Afeganistão estará nas ruas. E, na última semana, começou a ser testado um arsenal militar não visto desde a Segunda Guerra.

Mas o processo de transformação da capital inglesa para a Olimpíada não tem sido exatamente tranquilo.

Nas regiões mais movimentadas da cidade, faixas de trânsito exclusivas para o transporte da "família olímpica" -atletas, cartolas, patrocinadores etc-, para evitar que fiquem presas no trânsito, tem gerado protestos.

Nesta semana, a instalação de mísseis no alto de um prédio residencial causou polêmica. Moradores dizem que não foram consultados. O arsenal será colocado em mais quatro pontos da cidade.

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