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Farmácia e biotecnologia

"O mercado biotecnológico está crescendo e ainda é grande a carência de profissionais especializados", afirma Flávio Henrique Silva, 47, professor da Universidade Federal de São Carlos. Na avaliação do professor, parte da demanda vem da expansão das atividades de pesquisas de multinacionais instaladas no país.

É o caso da gigante global do agronegócio Monsanto. Nos últimos dez anos, a companhia quadriplicou de 15 para 60 o quadro brasileiro de cientistas com formação em biotecnologia, segundo a gerente de RH da empresa, Karen Monteiro, 33.

"O aprimoramento genético animal e vegetal é um dos campos mais promissores para biotecnólogos brasileiros", diz o professor Silva.

Fora do agronegócio, biotecnólogos também manejam microorganismos, células e moléculas para o desenvolvimento de produtos e processos para indústria alimentícia e de cosméticos. Serviços de recuperação ambiental compõem outro campo de trabalho.

Outra parte dos biotecnólogos tem emprego no desenvolvimento de medicamentos e vacinas para a indústria farmacêutica. Na avaliação do coordenador do curso de farmácia da Unicamp, Carlos Roque, 58, "a expectativa de vida está crescendo, e idosos consomem muito medicamento." Ele ressalta que o segmento dos genéricos é especialmente forte.

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