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Recém-reformado, aeroporto já vive no limite de sua capacidade

DE RIBEIRÃO PRETO

Em 1936, o aeroporto de Ribeirão resumia-se a pista de terra para pequenos aviões.

Na década de 90, o Leite Lopes já dava sinais da necessidade de mais estrutura: segundo reportagem de 1995 da Folha foi o que mais transportou passageiros de todos os 27 aeroportos do interior.

Dados do Daesp, órgão estadual que gere o aeroporto, mostram a demanda: 1,114 milhão de passageiros em 2011 -ante 669 mil em São José do Rio Preto.

O acanhado terminal ganhou nova estrutura em 2011, mas os serviços são insuficientes, diz James Rojas Waterhouse, docente de engenharia aeronáutica da USP. "Faltam assentos, banheiros e mais tomadas [para laptops]. Só há uma lanchonete. O terminal já nasceu incompatível." Ele aponta, ainda, falta de equipamentos para pousos em tempo fechado.

O local também dominou o debate político. A internacionalização de cargas e passageiros já era falada nos anos 90.

Em 2003, a Tead venceu licitação para fazer o terminal de cargas, mas só neste ano obteve aval para erguer a obra. O embate agora é sobre desapropriações para permitir que a pista, de área útil de 1.800 m, passe para 2.100 m.

Em nota, o Daesp diz que R$ 12 milhões são investidos em melhorias, que trabalha para ampliar vagas de estacionamento neste ano, que a única lanchonete ampliará o cardápio e o espaço e que não há queixa de falta de tomadas.

Sobre os equipamentos de voo, diz que cabe à Infraero, que atribuiu a responsabilidade ao Daesp e ao Decea (da Aeronáutica). O Decea diz que a compra cabe ao Daesp.

A respeito da pista, diz que está sendo feito licenciamento ambiental e a licitação pode ocorrer em 15 meses.

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