Internautas relatam ainda o fim de tarde e o sol local

Ribeirão Preto não é só lembrada pelo chope, sua vida noturna e o calor. Há muitos fatos particulares considerados memoráveis por leitores que participaram do levantamento na Folha.com.

Alguns exclusivos, como o da fonoaudióloga Rosângela Ghiringhelli, que disse ter ficado "enfeitiçada" quando criança ao ver a produção de Coca-Cola na antiga fábrica da Francisco Junqueira, ou a do consultor Marcelo Squilante, que foi estimulado pelo filho a estudar e entrou na USP.

A avenida Maurilio Biagi -sequência da Francisco Junqueira- ainda não existia quando Rosângela brincava na rua Mariana Junqueira, onde moravam seus avós na década de 1970.

Paulistana, passava horas vendo as garrafinhas de refrigerante, na fábrica inaugurada em 1955 e que operou até 1981. "Era impressionante para a gente, criança, ver as garrafinhas de vidro passando devagar e sendo enchidas de refrigerante", disse.

A alegria durava pouco, porque sempre surgia um funcionário que fechava a cortina e impedia a visão. "Sempre sentirei falta daquela vitrine que mexia com o nosso imaginário."

Quem também tem uma lembrança muito particular é o mineiro Rodrigo Vasconcelos Caetano, 40.

Mesmo sem nunca ter morado na cidade -reside em Brasília-, disse ter uma ligação forte com Ribeirão Preto.

Na primeira vez, percebeu algo diferente no "casamento" do sol com a paisagem vista da janela do apartamento da irmã, em zona nobre da cidade. "É incrível como o mar de cana verde fica rapidamente vermelho assim que o sol se despede", disse o autor da foto desta página. (MT e WP)