São Paulo, 2 de outubro de 1999


FRASES DE PIETRO
MARIA BARDI

“Teria feito mais coisas.”
Em outubro de 1982, ao saber que não poderia ser preso por ter mais de 70 anos, quando foi indiciado em inquérito policial por “escrito obsceno”. Ele havia autorizado a pichação da palavra “merda” nas muretas em frente ao Masp, em protesto contra as constantes pichações eleitorais nos muros do museu

“Um cidadão qualquer que teve a sorte de dirigir um museu que é um cartão de visita do Brasil no exterior.”
Em 1990, sobre si mesmo

“Sem o Masp, eu não sou ninguém.”
Em 1990, sobre o Museu de Arte de São Paulo

“Para defender o museu, viro até gângster.”
Em 1971, comentando as insinuações de que, ao lado de Assis Chateaubriand, teria participado de “chantagens” para conseguir quadros para o Masp

“O museu tradicional é muito cacete. Respeito o Louvre, mas... museu tem que ser vivo.”
Em 1971, sobre exposições pouco convencionais no Masp

“O Mussolini fez uma quantidade enorme de coisas inteligentes.”
Em 1988, sobre sua militância no partido fascista e sua admiração pelo ditador italiano

“Onde o Wainer aprendeu a dar facada? Com o Chateaubriand.”
Em 1988, comentando sua inimizade com o jornalista Samuel Wainer

“Meu ideal sempre foi o doutor Assis. Sem ele, não existiria nada no Brasil em termos de arte. Um chefe. Um patrão.”
Em 1990, sobre Assis Chateaubriand

“Antes de tudo vem para mim a mulher, depois todo o restante, até imperadores.”
Em 1990, ao ser perguntado sobre sua alcunha de mulherengo

“Gosto de mulheres e de grandes obras de arte.”
Em 1990, sobre as coisas de que mais gostava na vida


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