São Paulo, 2 de outubro de 1999 |
Teria feito
mais coisas. Um cidadão
qualquer que teve a sorte de dirigir um museu que é um cartão
de visita do Brasil no exterior. Sem o Masp,
eu não sou ninguém. Para defender
o museu, viro até gângster. O museu
tradicional é muito cacete. Respeito o Louvre, mas... museu tem
que ser vivo. O Mussolini
fez uma quantidade enorme de coisas inteligentes. Onde o Wainer
aprendeu a dar facada? Com o Chateaubriand. Meu ideal
sempre foi o doutor Assis. Sem ele, não existiria nada no Brasil
em termos de arte. Um chefe. Um patrão. Antes de
tudo vem para mim a mulher, depois todo o restante, até imperadores. Gosto de
mulheres e de grandes obras de arte. |
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