São Paulo, 28 de fevereiro de 1996 |
Aos 96, Bardi é homenageado com livro KATIA CANTON Especial para a Folha Ao fazer 96 anos, o professor Pietro Maria Bardi é homenageado com o lançamento hoje, no Masp, de "Diálogo Pré-Socrático", um livro de memórias, fotos e entrevistas com uma das maiores referências da arte moderna no Brasil. A edição inicial, feita em Milão, na Itália, em novembro passado, é assinada por Vanni Sheiwiller, com o Instituto Lina Bo e P.M. Bardi.Em formato de "pocket book", o livro partiu de conversas recentes que Bardi teve com seus colaboradores, o pintor e designer Roberto Sambonet, morto em 1995, e o jornalista Claudio Valentinetti. Amigos de quase meio século, eles inauguram seus discursos sobre a memória "em um agosto qualquer". É assim que o livro se inicia. De forma condensada, no ritmo da memória já fraca do professor, ele resgata a história do italiano que se tornou um dos grandes realizadores da arte do século. Em 1931, Bardi se tornaria um defensor do modernismo na arquitetura, envolvendo-se numa polêmica contra o academicismo. "Na defesa da arquitetura racionalista, Bardi abriu as portas para a arte abstrata", diz Scheiwiller. Na entrevista a Sambonet e Valentinetti, Bardi conta que Portinari foi o primeiro pintor de quem visitou o ateliê e comprou quadros no Brasil. Livro: Diálogo
Pré-Socrático |
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