Nome: Peter Fromherz
Idade: 57
Ocupação: pesquisador bioquímico
País: Alemanha
Cargo: diretor do Instituto Max Planck de Bioquímica
Internet: http://ftp.biochem.mpg.de
Cidade: Martinsried
O professor Fromherz criou um chip extremamente ousado. Sua busca para integrar dois mundos distintos —o sólido do computador e o aquoso do cérebro— criou uma interface entre silício e neurônios que é capaz de “ouvir’’ a atividade elétrica individual de um neurônio e “conversar’’ com outros por meio de impulsos elétricos. Por enquanto, as cobaias nas quais realiza suas experiências no Instituto Max Planck são sanguessugas, lesmas e camundongos, mas seu trabalho abriu todo um novo campo de possibilidades para a biomedicina e a ciência da computação. “Em algum momento do século 21 talvez possamos criar híbridos que suportem computadores ou que suportem cérebros. No momento atual, porém, tais sistemas não passam de pura ficção científica.’’ No futuro, essa tecnologia pode ter inúmeras aplicações médicas, “mas não basta que a interface funcione. Para poder ser implantada em humanos, é preciso que seja perfeita’’, diz.