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10º LUGAR J&W INFORMÁTICA
Estagiários fazem ponte entre a firma e os clientes
Depois de uma semana de treinamento, estudantes vão para a linha de frente da empresa
PAULA NUNES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Ser estagiário na J&W Informática, empresa de tecnologia
que desenvolve softwares de
gerenciamento de trânsito, implica três desafios: aprender em
detalhes como funcionam os
quatro softwares produzidos
pela empresa e passar pela
aprovação não só dos chefes
responsáveis pelos produtos
mas também dos clientes que
adquirem esses programas.
Isso porque o estudante contratado pela empresa opera numa espécie de "call center" e é
sua tarefa solucionar os problemas nos sistemas sempre que
não funcionam corretamente.
Para estar à altura da responsabilidade que recebem, os 21
universitários -todos de cursos de informática- são assistidos por superiores, em sua
maioria ex-estagiários, que já
viveram na pele a situação pela
qual os jovens estão passando.
"Temos uma semana de treinamento antes de ir para o
atendimento. Nossos superiores nos explicam o que não sabemos solucionar", conta Gilmara Ramalho dos Santos, 26.
Aluna do segundo ano do
curso de processamento de dados, esse é seu primeiro estágio.
Segundo ela, em seis meses de
experiência, melhorou seu conhecimento sobre programas.
"Sem contar a minha capacidade de analisar os problemas e
buscar soluções, que vai evoluindo dia a dia", ressalta.
Outra forma de fidelizar a
prata da casa é por meio da taxa
de efetivação: cerca de 90% dos
estudantes são contratados.
"Quando o estagiário demonstra ser antenado com o
tempo, eficiente e interessado,
é muito mais interessante que
ele fique aqui", assegura o diretor jurídico Mauro Oliveira, 52.
A ex-estagiária Karolina Silva Martins, 26, é um exemplo.
Ingressou na empresa em 2003
e em um ano foi contratada, antes mesmo de se formar. Hoje
faz pós-graduação e é gerente
de produto. "Tenho a oportunidade de fazer algo novo e com o
qual me identifico", declara.
Crescimento
Atualmente, a empresa está
em processo de expansão, visível na aquisição de outro andar
no prédio em que opera.
Nesse espaço, ficam as baias
que comportam os atendentes
-um bom sinal para quem busca estágio: posições vazias indicam o interesse em crescer.
Já há até quem esteja de olho
nelas. Rafael Addono Roza, 22,
por exemplo, está concorrendo
a uma vaga. O que mais lhe
chamou a atenção, diz, foram
os benefícios e a bolsa-auxílio.
"Pagam mais do que a média."
A J&W também fornece aos
estagiários R$ 13 de vale-refeição, além de vale-transporte.
O valor da bolsa-auxílio fica entre R$ 800 e R$ 1.000.
Se ficar com a vaga, Roza iniciará seu primeiro estágio. "Já
penso na efetivação", planeja.
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