São Paulo, sexta-feira, 01 de dezembro de 2006

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10º LUGAR J&W INFORMÁTICA

Estagiários fazem ponte entre a firma e os clientes

Depois de uma semana de treinamento, estudantes vão para a linha de frente da empresa

PAULA NUNES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ser estagiário na J&W Informática, empresa de tecnologia que desenvolve softwares de gerenciamento de trânsito, implica três desafios: aprender em detalhes como funcionam os quatro softwares produzidos pela empresa e passar pela aprovação não só dos chefes responsáveis pelos produtos mas também dos clientes que adquirem esses programas.
Isso porque o estudante contratado pela empresa opera numa espécie de "call center" e é sua tarefa solucionar os problemas nos sistemas sempre que não funcionam corretamente.
Para estar à altura da responsabilidade que recebem, os 21 universitários -todos de cursos de informática- são assistidos por superiores, em sua maioria ex-estagiários, que já viveram na pele a situação pela qual os jovens estão passando.
"Temos uma semana de treinamento antes de ir para o atendimento. Nossos superiores nos explicam o que não sabemos solucionar", conta Gilmara Ramalho dos Santos, 26.
Aluna do segundo ano do curso de processamento de dados, esse é seu primeiro estágio. Segundo ela, em seis meses de experiência, melhorou seu conhecimento sobre programas.
"Sem contar a minha capacidade de analisar os problemas e buscar soluções, que vai evoluindo dia a dia", ressalta.
Outra forma de fidelizar a prata da casa é por meio da taxa de efetivação: cerca de 90% dos estudantes são contratados.
"Quando o estagiário demonstra ser antenado com o tempo, eficiente e interessado, é muito mais interessante que ele fique aqui", assegura o diretor jurídico Mauro Oliveira, 52.
A ex-estagiária Karolina Silva Martins, 26, é um exemplo. Ingressou na empresa em 2003 e em um ano foi contratada, antes mesmo de se formar. Hoje faz pós-graduação e é gerente de produto. "Tenho a oportunidade de fazer algo novo e com o qual me identifico", declara.

Crescimento
Atualmente, a empresa está em processo de expansão, visível na aquisição de outro andar no prédio em que opera.
Nesse espaço, ficam as baias que comportam os atendentes -um bom sinal para quem busca estágio: posições vazias indicam o interesse em crescer.
Já há até quem esteja de olho nelas. Rafael Addono Roza, 22, por exemplo, está concorrendo a uma vaga. O que mais lhe chamou a atenção, diz, foram os benefícios e a bolsa-auxílio. "Pagam mais do que a média."
A J&W também fornece aos estagiários R$ 13 de vale-refeição, além de vale-transporte. O valor da bolsa-auxílio fica entre R$ 800 e R$ 1.000.
Se ficar com a vaga, Roza iniciará seu primeiro estágio. "Já penso na efetivação", planeja.


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