São Paulo, segunda-feira, 02 de outubro de 2006

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BAHIA

Durval Carneiro rompe hegemonia do grupo carlista

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

O grupo de Antonio Carlos Magalhães deixou de ter 100% das vagas do Estado no Senado. Depois de várias derrotas nas últimas eleições, o ex-governador João Durval Carneiro (PDT), 77, foi eleito com folga em relação a seus dois principais adversários -o tucano Antonio Imbassahy, 58, e o senador Rodolpho Tourinho (PFL), 64, que teve o apoio de ACM.
Com 99,97% das urnas apuradas, João Durval tinha 46,98% dos votos válidos, contra 34,45% de Tourinho e 17,97% de Imbassahy.
Pela manhã, ACM já admitia a derrota de Tourinho, que concorria à reeleição. "Fizemos uma grande campanha, mas parece que não vai dar. A Bahia vai perder um grande senador e ganhar um péssimo senador", afirmou o também senador.
Formado em odontologia, João Durval Carneiro fez quase toda sua carreira política como aliado de ACM: foi prefeito de Feira de Santana (a 108 km de Salvador), a segunda maior cidade do Estado, deputado federal e governador.
Quando rompeu com ACM, no começo da década de 90, praticamente desapareceu do cenário político -disputava as eleições, mas quase sempre era derrotado.
Sua única vitória nesse período aconteceu em 1994, quando disputou novamente a Prefeitura de Feira de Santana. Dois anos depois de empossado, deixou o cargo para disputar e perder o governo estadual.
"A minha vitória demonstra que os eleitores baianos não me esqueceram e são gratos por tudo o que fiz quando representei o Estado na Câmara ou no governo", disse ontem Durval Carneiro. Ele é pai do atual prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PDT), que, há dois anos, derrotou o também "afilhado" de ACM César Borges, no segundo turno.


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