São Paulo, segunda-feira, 04 de outubro de 2004

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Vereador depende de colegas e partido

DA REPORTAGEM LOCAL

Por que o pastor Saulo Rodrigues, do PSL, é o 22º candidato a vereador mais votado na cidade de São Paulo e deve ficar fora da Câmara Municipal paulistana? Porque os demais candidatos de seu partido e a própria legenda tiveram uma votação inexpressiva em comparação à concorrência.
Ontem à noite, com 7.515.031 votos apurados, 6.773.297 (90,13%) eram válidos (já descontados brancos, nulos e abstenções). Dividindo os válidos pelo número de cadeiras da Câmara Municipal -55, no caso da capital- chegaríamos a 123.150.
Esse último número é chamado quociente eleitoral. Na prática, indica que ficam sem cadeira no Legislativo municipal os partidos que não atingirem esse volume de votos, considerando a soma de todos os seus candidatos e os votos dados apenas à legenda.
O PSL, do bispo Saulo Rodrigues, não chegava a 75 mil votos no começo desta madrugada.
Em 2000, a doutora Havanir teve mais sorte. Segunda mais votada no município, com 87.358 votos, ela teve o reforço de 74.261 pessoas que apostaram no Prona e conseguiu a vaga no Legislativo.
É também a partir do quociente que se define quantas cadeiras ficam com cada partido ou coligação. Para tanto, a votação de cada legenda (ou coligação) -somando-se candidatos e sigla- deve ser dividida pelo quociente. O resultado indica as vagas que serão ocupadas pela legendas -aí, sim, a partir do candidato mais votado em cada uma delas.
(SÍLVIA CORRÊA)


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