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Vereador depende de colegas e partido
DA REPORTAGEM LOCAL
Por que o pastor Saulo Rodrigues, do PSL, é o 22º candidato a
vereador mais votado na cidade
de São Paulo e deve ficar fora da
Câmara Municipal paulistana?
Porque os demais candidatos de
seu partido e a própria legenda tiveram uma votação inexpressiva
em comparação à concorrência.
Ontem à noite, com 7.515.031
votos apurados, 6.773.297
(90,13%) eram válidos (já descontados brancos, nulos e abstenções). Dividindo os válidos pelo
número de cadeiras da Câmara
Municipal -55, no caso da capital- chegaríamos a 123.150.
Esse último número é chamado
quociente eleitoral. Na prática, indica que ficam sem cadeira no Legislativo municipal os partidos
que não atingirem esse volume de
votos, considerando a soma de todos os seus candidatos e os votos
dados apenas à legenda.
O PSL, do bispo Saulo Rodrigues, não chegava a 75 mil votos
no começo desta madrugada.
Em 2000, a doutora Havanir teve mais sorte. Segunda mais votada no município, com 87.358 votos, ela teve o reforço de 74.261
pessoas que apostaram no Prona
e conseguiu a vaga no Legislativo.
É também a partir do quociente
que se define quantas cadeiras ficam com cada partido ou coligação. Para tanto, a votação de cada
legenda (ou coligação) -somando-se candidatos e sigla- deve
ser dividida pelo quociente. O resultado indica as vagas que serão
ocupadas pela legendas -aí, sim,
a partir do candidato mais votado
em cada uma delas.
(SÍLVIA CORRÊA)
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