São Paulo, domingo, 07 de outubro de 2001

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Colégio tradicional ou alternativo não muda tendência de alunos

Ex-estudantes fazem balanço de seus colégios

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Nada melhor do que o tempo para dizer qual foi o impacto verdadeiro da escola na vida de um aluno. É na faculdade ou no mercado profissional que se sentem mais as deficiências e eficiências daquilo que se aprendeu.
Ser estimulado desde cedo a ter uma vida cultural não faz de ninguém um artista. Que o diga Marcelo Junqueira, que, apesar de ter tido acesso a aulas de música, teatro e dança na Escola Nossa Senhora das Graças, formou-se em engenharia e atua como administrador de empresas.
Da mesma maneira, direcionar um aluno para seguir uma carreira tradicional não garante que ele vá por esse caminho. Fábio Crespin estudou no tradicional colégio I.L. Peretz, formou-se em administração de empresas, mas decidiu ser instrutor de mergulho.
Ter bons professores pode facilitar a entrada no vestibular, como aconteceu com Deborah Valc, que estuda direito na USP.
Mas estudar em colégios precários tão significa ter menos oportunidades. Prova disso é o promotor Júlio César Botelho, aluno de escola pública que, nem por isso, deixou de estudar na USP e alcançar um bom nível profissional.
Afinal, não é só a escola que faz o aluno. O esforço pessoal também conta, como aprendeu a auxiliar financeira Beatriz Mariutti depois de repetir um ano.



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