FREE-LANCE PARA FOLHA

Um mês depois de o Vert Supreme ser lançado oficialmente, em janeiro de 2002, as 13 casas de 372 m2 a 716 m2 (à rua Campo Verde, Jardim Paulistano, zona oeste) estavam vendidas por valores de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões pela Coelho da Fonseca. A entrega está prevista para agosto de 2004.
Mas não foi a velocidade de vendas que impressionou os jurados do Prêmio Folha. O diferencial que fez o Vert Supreme derrotar os outros 11 projetos horizontais inscritos foi o paisagismo: optou-se por manter parte das árvores antigas que havia no terreno.
"A preservação me conquistou. O respeito ao verde e o estilo, com praças e fontes, cria harmonia com a arquitetura", analisa o jurado Gilberto Elkis. "Foi muito bem-resolvido e criativo", complementa Paulo D'Arienzo.
"Só chama a atenção o fato de haver três ou quatro casas geminadas. Não sou contra, mas uma densidade mais bem equilibrada, de casas isoladas, seria mais próxima do perfil do comprador."
O jurado Eduardo Neves concorda. "Com terrenos pequenos e casas coladas, a qualidade de vida fica prejudicada, e o comprador pode questionar se não seria melhor atendido em um prédio."
"Estão disfarçadas, já que a porta de entrada de um morador não fica do mesmo lado da dos outros. O projeto é urbano e encaixa-se no local", rebate Israel Rewin. "Esse empreendimento traz uma proposta diferente", emenda o jurado Itamar Berezin. (PL)


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