São Paulo, sexta-feira, 13 de junho de 2003 |
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FOZ DO IGUAÇU VISÃO DAS CATARATAS DE PERTO COMPENSA A FALTA DE ADRENALINA Rafting é tão calmo que as quedas só são d'água
JOSÉ AUGUSTO AMORIM ENVIADO ESPECIAL A FOZ DO IGUAÇU (PR) Considerado Patrimônio da Humanidade desde 1986, o Parque Nacional do Iguaçu abriga o que talvez seja um dos acidentes geográficos mais impressionantes do Brasil. A maior parte das cataratas do Iguaçu pertence à Argentina, mas a vista mais bonita é do lado brasileiro. Água é o que não falta nesse pedaço do Paraná. Esse foi o cenário em que a Folha fez rafting. Se a paisagem é de tirar o fôlego, o esporte radical aqui é bem mais tranquilo do que parece. Numa escala que vai de um a seis, o nível de dificuldade chega a, no máximo, três -há trechos ainda mais calmos. No entanto, por razões de segurança, só maiores de 14 anos podem entrar no bote. Mesmo assim, com autorização dos pais. Antes de colocar capacete e colete salva-vidas e pegar o remo, os aventureiros precisam fazer o passeio do Macuco Safári. A bordo de um carro elétrico, percorrem-se três quilômetros de floresta subtropical. Um guia explica o que há no caminho: as palmeiras ameaçadas de extinção, alguma das 1.400 espécies de borboletas ou uma das 80 orquídeas. Quando chega ao rio, o turista faz um passeio em um barco que passa sob as quedas-d'água. O visual compensa o banho gelado, e torça para as águas estarem calmas. Quanto mais calmas, mais quedas visitadas. Só então entramos no bote do rafting. No total, o passeio dura 2,5 horas. Quem nunca praticou rafting se assusta com todas as instruções. Pouquíssimas pessoas têm problema, mas é preciso saber como agir, por exemplo, se cair do bote. Também não se preocupe muito com a força e a condição física, já que o funcionário do Macuco é quem realmente controla a embarcação. Por enquanto, rafting é a única opção de esporte dentro do parque -que conta com hotel, restaurante, lanchonete e lojas de suvenires. No entanto o Macuco Safári lançará, em breve, outras modalidades. Será possível fazer rapel, escalada, arvorismo e trilhas. Se não forem tão radicais, não há problema: em Foz do Iguaçu, o que importa mesmo é a vista das cataratas. José Augusto Amorim e Roberto Assunção viajaram em um veículo cedido pela Toyota e se hospedaram a convite do Bourbon Cataratas. Texto Anterior: O que levar: Carro vira geladeira, despensa e santuário Próximo Texto: Toyota RAV4: Conforto compensa a retomada lenta Índice |