São Paulo, sexta-feira, 13 de junho de 2003 |
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GRAMADO DE UM BAR A OUTRO, NOTÍVAGOS SE ABASTECEM COM CHOCOLATE E PATO Agito encontra aconchego na serra
LUÍS PEREZ ENVIADO ESPECIAL A GRAMADO (RS) A viagem é longa, mas vale a pena. Percorrer os cerca de 1.300 km entre São Paulo e Gramado reserva boas surpresas, como a paisagem da serra Gaúcha, que leva a regiões onde até neva no inverno. Mais frio provoca mais fome, e Gramado não deixa a desejar na gastronomia, nem na hora de reabastecer para aproveitar o melhor da cidade: a agitada vida noturna. Com um aconchego que não há em São Paulo, pois tudo em Gramado é pertinho, o endereço do agito é a avenida das Hortênsias, mais conhecida como estrada Gramado-Canela, que tem casas noturnas como o Oslo Bar (número 2.174) e o Billbar (no 3.617). "Tocamos country, hard rock, blues e pop", diz o promoter Jony Veit, 30, do Oslo, que tem público na faixa dos 25 aos 30 anos. Já o Billbar conta com pista de dança, telão, bilhar, boliche e cachaçaria. Mas, antes de aproveitar a noite, o "abastecimento" pode ser feito na rua Madre Verônica, a rua coberta. Exemplo é o Bistrô (número 30), onde há uma "salada a seu jeito", segundo o cardápio. "As pessoas viviam pedindo modificações, até que decidimos criar essa", explica, também a seu jeito, o gerente, Francisco Corrêa, 34. A casa de estilo francês, a exemplo das vizinhas, fecha cedo. Desse espírito compartilham os bares Petit Café (no 49) e o Armazém 31 (no 31), que atrai fãs de internet e esfomeados de plantão. Se isso não bastar para armazenar energias, é só passar em algumas das várias lojas de chocolates "artísticos", como Lugano e Caracol (esta faz bombons em forma de celulares e de guitarras). Dica de amigo é não deixar de jantar no elegante La Cacería (av. Borges de Medeiros, 3.166), especializado em carnes de caça, como javali, faisão, coelho e pato. Outras atrações Quem não viajou só para comer e agitar pode se deleitar com compras, como artesanato ou jaquetas que custam a partir de R$ 99. Para as crianças, vale visitar o parque Knorr, que abriga a aldeia do Papai Noel, com sua casa, fábrica de brinquedos, árvore de desejos, presépio e cinema. Os adultos se distraem no Museu do Automóvel de Canela (praça das Nações, 281), com um retrospecto de modelos nacionais e importados dos anos 20 aos 70. Há desde antigos Ford ao velho e bom Fusquinha, passando por Cadillac e Belair. Encontrar abrigo no inverno pode não ser fácil. A reportagem instalou-se no hotel Canto Verde (av. das Hortências, 5.660, tel. 0/xx/54/286-1961, diária de R$ 110 por casal). Mas a hospitalidade é tanta que os moradores costumam alugar suas próprias casas. Luís Perez viajou em carro cedido pela Peugeot do Brasil. Texto Anterior: Cross Lander CL-244: É preciso meter a mão na lama para que jipe vire 4x4 Próximo Texto: Peugeot 307 SW: Teto solar revela a paisagem, mas exige contorção Índice |