São Paulo, quinta-feira, 13 de setembro de 2001 |
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MULTIMÍDIA - EDITORIAIS The New York Times - de Nova York EUA - "Este não pode ser apenas um momento em que o presidente diz que os EUA são invulneráveis (...). Deve ser a ocasião para reavaliar as atividades de defesa e inteligência. É preciso examinar como o país pode reagir (...) sem sacrificar suas liberdades." USA Today - de Arlington EUA - "O objetivo deve ser identificar a ameaça e removê-la. (...) O ideal seria que a reação fosse mais do que militar: unir aliados e outros grandes países em uma aliança global para declarar guerra ao terrorismo. (...) Viver com medo não é uma opção em absoluto." The Times - de Londres REINO UNIDO - "O sonho americano foi o alvo dos ataques terroristas coordenados e mortais de ontem aos símbolos mais potentes do poder político, comercial e militar do Ocidente. (...) Mas foi mais do que isso: foi um ataque à sociedade civilizada liberal." Le Monde - de Paris FRANÇA - "É um novo mundo que se anuncia, no qual a hiperpotência acaba de mostrar sua vulnerabilidade ao hiperterrorismo. (...) Mas, passado o luto, virá o tempo das perguntas. Elas questionarão a pertinência das escolhas de Bush." Corriere della Sera - de Milão ITÁLIA - "Somos todos americanos. (...) Kennedy pronunciou em 1963 (...): sou berlinense. (...) Na época, se pensava que o mundo era frágil e inseguro. Não era assim. (...) Agora estamos verdadeiramente em guerra. E o que é pior, o inimigo é invisível." El País - de Madri ESPANHA - "O que ocorreu nos EUA pode repetir-se na Europa, já que o fator de emulação do terrorismo, como demonstrou a história recente, é muito grande em um mundo midiatizado (...). É preciso evitar a histeria entre os dirigentes políticos." Haaretz - de Tel Aviv ISRAEL - "Sem informações que determinem com segurança quem planejou e executou esses atos de terrorismo (...) é possível culpar todos os que estão dispostos a aceitar uma solução feita de violência e assassinatos como um caminho para a justiça." Clarín - de Buenos Aires ARGENTINA - "É indispensável organizar uma estratégia de resposta ao terrorismo para que os povos não se transformem em seus reféns, mas sem promover uma escalada de enfrentamentos e represálias que encaminhem o mundo para a barbárie." The Wall Street Journal - de Nova York EUA - "Nossa sociedade da informação deve, supostamente, nos fornecer notícias instantâneas e críveis. (...) Mas esse era um cenário pré-moderno, com rumores de guerra, multidões observando TVs ligadas através de vitrines de lojas de eletrodomésticos." The Washington Post - de Washington EUA - "Os americanos terão de fazer os sacrifícios que um estado de guerra exige. (...) Um estado de guerra também significa um compromisso nacional, alimentado pela cooperação bipartidária em Washington, para atacar e derrotar os inimigos do país." Texto Anterior: Edição de ontem é uma das mais bem avaliadas da Folha Próximo Texto: Análise: "Novo terrorismo é incontrolável" Índice |
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