São Paulo, domingo, 13 de setembro de 2009

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Pai já conheceu 16 escolas, mas ainda não tomou decisão

ROBERTA BENCINI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Na busca por uma escola para as filhas Helena, 6, e Sofia, 3, o engenheiro de telecomunicações Domingos Kiriakos Stavridis, 45, já conheceu 16 escolas e até montou uma tabela com informações de cada uma delas.
"A grande empreitada da minha vida é encontrar um ambiente acolhedor e, ao mesmo tempo, que ofereça uma ótima formação até o ensino médio", diz.
Para ele, a decisão tem de ser definitiva, porque "as crianças valorizam demais as pequenas conquistas do dia a dia, como as amizades. Mudanças geram insegurança para elas e para mim".
Quando ligou para o colégio Vértice, Domingos se assustou ao descobriu que teria de ficar na fila de espera até 2011. Visitou, então, o Augusto Laranja e o Pueri Domus, mas desistiu ao se dar conta da distância dos colégios até a sua casa -apesar de os dois ficarem na zona sul, mesma região onde ele mora.
A quarta opção aparentemente cabia no seu ideal de educação, até que durante a visita pediram que ele apresentasse a declaração de Imposto de Renda.
"Eu quero escolher a escola da minha filha, e não o contrário. Aprendi a identificar as escolas que focam demais no negócio e menos na educação. Não preciso de grifes", afirma.
Outubro é o prazo máximo que o pai estabeleceu para finalizar a sua "empreitada".


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