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Pai já conheceu 16 escolas, mas ainda não tomou decisão
ROBERTA BENCINI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Na busca por uma escola
para as filhas Helena, 6, e Sofia, 3, o engenheiro de telecomunicações Domingos Kiriakos Stavridis, 45, já conheceu 16 escolas e até montou uma tabela com informações de cada uma delas.
"A grande empreitada da
minha vida é encontrar um
ambiente acolhedor e, ao
mesmo tempo, que ofereça
uma ótima formação até o
ensino médio", diz.
Para ele, a decisão tem de
ser definitiva, porque "as
crianças valorizam demais as
pequenas conquistas do dia a
dia, como as amizades. Mudanças geram insegurança
para elas e para mim".
Quando ligou para o colégio Vértice, Domingos se assustou ao descobriu que teria
de ficar na fila de espera até
2011. Visitou, então, o Augusto Laranja e o Pueri Domus,
mas desistiu ao se dar conta
da distância dos colégios até
a sua casa -apesar de os dois
ficarem na zona sul, mesma
região onde ele mora.
A quarta opção aparentemente cabia no seu ideal de
educação, até que durante a
visita pediram que ele apresentasse a declaração de Imposto de Renda.
"Eu quero escolher a escola da minha filha, e não o
contrário. Aprendi a identificar as escolas que focam demais no negócio e menos na
educação. Não preciso de grifes", afirma.
Outubro é o prazo máximo
que o pai estabeleceu para finalizar a sua "empreitada".
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