São Paulo, domingo, 13 de setembro de 2009

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MENSALIDADES

Economia feita por família vai da matrícula ao material didático

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quando perdeu o emprego, no início do ano, o gestor de marketing Hélio Leite, 47, pôde ficar tranquilo com ao menos uma coisa: não teve problemas para manter os três filhos na escola. O segredo foi o planejamento dos gastos com a educação de Pedro, 13, Vitória, 8, e Gabriel, 6.
"A economia virou uma rotina", afirma Leite, que está novamente empregado. O controle das despesas começa antes do ano letivo. Ele e a mulher, a professora de ginástica Nani Dantas, 45, poupam de 20% a 30% do 13º salário para a renovação da matrícula e a compra do material. Os livros são comprados em sebos da internet.
"Passamos madrugadas buscando os livros. Não dá para achar a lista toda, mas, no final, a economia compensa", conta ele. Todos os gastos são registrados em uma planilha.
Na hora de ir às lojas, os filhos vão junto. "Tentamos ensiná-los a escolher pela qualidade e pelo preço", afirma.
A negociação das mensalidades da escola e dos cursos extracurriculares é outra medida adotada pela família. Assim que soube que seria demitido, Leite procurou o colégio dos filhos, o Santa Maria, e descobriu que poderia usufruir do seguro educacional, incluído na mensalidade. Conseguiu a cobertura total do pagamento por quatro meses. "Para não ter dívida, a solução é não esperar para conversar com a escola", diz.


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