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A aventura de Cicillo
da Redação
Francisco Matarazzo Sobrinho
(1898-1977), o Cicillo, foi um dos principais mecenas do país neste século:
criou o MAM, a Vera Cruz e a Bienal.
Dono da Metalúrgica Matarazzo (uma
empresa pequena em comparação com
o conglomerado de seu tio), sua aventura cultural começou após o casamento
com Yolanda Penteado, muito ligada
aos modernismo paulista.
O convívio com os artistas mudou o
gosto (acadêmico) de Cicillo, que em
1944 começou a cogitar a criação de um
museu de arte moderna. Apressou seu
projeto depois que seu desafeto Assis
Chateaubriand criou o Masp, fundando
o MAM em 1948. Em 1951, criou a Bienal, evento que lhe deu enorme prestígio -e resultou na sua nomeação para
chefiar as comemorações do 4º Centenário da Cidade de São Paulo, em 1954.
Tal projeção cultural compensou a
posição secundária que Cicillo até então
ocupava no clã Matarazzo. Chegou até a
tentar a política, mas só conseguiu ser
eleito prefeito de Ubatuba, em 1963.
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