São Paulo, terça, 14 de julho de 1998

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A aventura de Cicillo

da Redação

Francisco Matarazzo Sobrinho (1898-1977), o Cicillo, foi um dos principais mecenas do país neste século: criou o MAM, a Vera Cruz e a Bienal.
Dono da Metalúrgica Matarazzo (uma empresa pequena em comparação com o conglomerado de seu tio), sua aventura cultural começou após o casamento com Yolanda Penteado, muito ligada aos modernismo paulista.
O convívio com os artistas mudou o gosto (acadêmico) de Cicillo, que em 1944 começou a cogitar a criação de um museu de arte moderna. Apressou seu projeto depois que seu desafeto Assis Chateaubriand criou o Masp, fundando o MAM em 1948. Em 1951, criou a Bienal, evento que lhe deu enorme prestígio -e resultou na sua nomeação para chefiar as comemorações do 4º Centenário da Cidade de São Paulo, em 1954.
Tal projeção cultural compensou a posição secundária que Cicillo até então ocupava no clã Matarazzo. Chegou até a tentar a política, mas só conseguiu ser eleito prefeito de Ubatuba, em 1963.



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