JOSÉ SERGIO OSSE
DA REDAÇÃO

As Bolsas de Valores de Nova York, confirmaram ontem que irão reabrir as portas na segunda-feira, às 9h30 (horário local). Depois de uma série de testes realizados anteontem e ontem nos sistemas de operação, as mais importantes Bolsas do planeta chegaram à conclusão de que nada sairá errado. Com isso, o mercado voltará à ativa depois do período mais longo de fechamento desde a Primeira Guerra Mundial.
De acordo com Richard Grasso, presidente da Bolsa de Nova York (Nyse), os sistemas de operação dos mercados estão funcionando e não há motivos para suspender por mais tempo os negócios.
"Nossos sistemas estão prontos para segunda-feira [amanhã"", disse, numa entrevista no prédio da Bolsa, a poucos quarteirões do que resta do World Trade Center.
Nenhuma das Bolsas da cidade foi diretamente atingida pela destruição do WTC, mas, apesar disso, havia uma grande preocupação com relação ao funcionamento de seus sistemas eletrônicos.
O prédio da American Exchange, que ficava mais próximo do local da tragédia, ficou com sua estrutura comprometida e, por enquanto, suas transações deverão ser realizadas na Nyse.

Trabalho em equipe
Trabalhadores de empresas de telefonia e da prefeitura lutam contra o tempo para colocar o distrito financeiro em ordem para a volta dos negócios, amanhã.
O prefeito, Rudolph Giuliani, disse que está fazendo de tudo para "liberar o máximo de espaço possível em Wall Street até segunda". Parte do sistema de transporte já foi restabelecido com o retorno à circulação dos trens do metrô na região do WTC.
Com o desabamento das torres gêmeas, uma central telefônica da Verizon, maior empresa de telefonia da cidade, foi destruída e, com ela, 19% das linhas de dados que servem a Bolsa de Nova York.
A empresa tenta aumentar a capacidade das linhas em outras regiões da cidade e em Nova Jersey, para onde se mudaram algumas empresas obrigadas a deixar a área do WTC.


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