São Paulo, domingo, 17 de agosto de 2008

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Enchente é a maior queixa do Cambuci

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Uma cama de casal e um sofá foram o que sobrou para a dona-de-casa Vanilda Silva Lima, 40, o marido e duas filhas adolescentes não dormirem no chão após a enchente de 21 de fevereiro, que alagou ruas e casas do Cambuci. As enchentes são o segundo principal motivo de queixa dos moradores da área central, com 11% de reclamações, contra os 4% da média paulistana. No Cambuci, o problema é ainda mais grave, atormentando 25% dos moradores.
Lá, no Bom Retiro (19%) e no Pari (16%), as enchentes passam à frente das reclamações sobre sujeira e ficam em primeiro entre as queixas dos moradores. A rua Presidente Costa Pereira, onde Vanilda mora, tem poças até em dias secos. Com bueiros apenas nas esquinas, estreitos e entupidos por lixo e folhas, a água não escoa. Quando chove, a comporta de ferro de um metro que tem na porta é insuficiente.
No Pari e no Bom Retiro, onde a situação melhorou após o rebaixamento da calha do rio Tietê, em 2005, há pontos de alagamento em ruas baixas.
A Subprefeitura da Mooca, responsável pelo Pari, diz que as bocas de lobo são limpas quatro vezes por ano e que, onde os moradores reclamam, faz vistorias e desobstruções necessárias. A Subprefeitura da Sé, que cuida dos demais bairros citados, afirma que a limpeza dos bueiros é feita diariamente, de manhã e à noite, manual e mecanicamente. Segundo sua assessoria, lixo posto na rua fora da hora de passagem dos caminhões ajuda a entupir bueiros quando chove. (JP)


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