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Aluno estuda sete horas semanais fora da classe
Mulheres se dedicam mais do que homens quando não estão no curso
JORDANA VIOTTO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
As mulheres parecem se
dedicar com mais afinco ao
estudo extraclasse. Segundo
o Datafolha, elas estudam,
em média, 7,8 horas semanais, enquanto eles ficam na
marca das 6,7 horas.
A recomendação de especialistas é que, para cada hora em sala, o profissional dedique duas ou três horas a
leituras extras.
A empreitada demanda
planejamento e disciplina,
aponta Beatriz Maria Braga,
professora da área de gestão
de pessoas e de carreira da
FGV-Eaesp (Escola de Administração de Empresas de
São Paulo).
Denise Bazzan, 44, que fez
o curso na Universidade
Anhembi Morumbi, dedicava até 30 horas a leituras fora
de aula. "Adoro estudar, para mim era um prazer", comenta Bazzan, que consultava até quatro livros por tema.
Especialistas dão algumas
dicas para atingir esse objetivo. Em primeiro lugar, é preciso colocar as horas de estudo na agenda, assim fica
mais fácil se programar. Fins
de semana e períodos ociosos entram nessa conta.
Antes de entrar em classe,
a sugestão é se antecipar e ler
sobre o tema que será discutido e revisar as anotações feitas nas aulas anteriores.
Os colegas também ajudam no aprendizado. Além
de estudar em grupo, alunos
também podem pedir indicações e debater com alguém
da turma que seja expert no
assunto que será tratado.
PLANEJAMENTO
Para ser considerado uma
especialização em conformidade com os critérios do MEC
(Ministério da Educação),
um MBA deve oferecer ao
menos 360 horas de aula.
Já a Anamba (Associação
Nacional de MBA) considera
que um curso de boa qualidade precisa ter, no mínimo,
480 horas de aula.
Fora da sala, porém, o aluno deve estudar o dobro e até
o triplo disso. Quem não tem
tanta disposição ou tempo livre pode otimizar o estudo
com algumas estratégias.
Uma delas, usada por
Thiago Velloso, 32, que fez
MBA na FGV-SP, é estudar o
conteúdo previamente para
aproveitar melhor a aula e reduzir o estudo posterior.
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