|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MAIORES
Parceria de Rodobens, Lucio Engenharia e Fernandez Mera leva as três ao topo do pódio
Sistema Fácil reina em Alphaville
EDSON VALENTE
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O Sistema Fácil -parceria entre Rodobens (incorporadora),
Lucio Engenharia (construtora)
e Fernandez Mera (imobiliária)- levou as três ao topo do
ranking de maiores empresas na
categoria empreendimentos horizontais residenciais (condomínios de casas), no Prêmio Folha
Qualidade Imobiliária 2004.
Criado em 1992, o Sistema Fácil
desde 1996 comercializa residenciais horizontais. "Já implementamos mais de 1.200 casas na Grande São Paulo", calcula Eduardo
Gorayeb, 47, diretor da Rodobens
e do consórcio. Nele, os compradores pagam um sinal de 7% e 94
parcelas mensais sem juros, corrigidas antes da entrega das chaves
pelo INCC (média mensal de
1,13% no ano passado) e, depois,
pelo IGP-M (média de 0,7%).
Foi o segundo ano de premiação na categoria. Lucio Engenharia e Fernandez Mera repetiram a
dose em relação a 2003 e consolidaram suas posições. A grande
novidade foi a conquista da Rodobens, que empreendeu 706 unidades em Barueri (32 km a oeste
de São Paulo), contra 496 no ano
anterior, e ultrapassou a Temac
Engenharia, que somou 674 e havia liderado em 2003 com 776.
"Ficamos muito limitados à região de Cotia [33 km a oeste de
São Paulo]", justifica o diretor comercial da Tecmac, Edson Ribeiro, 46. Segundo ele, "houve um
momento de diminuição da procura, que coincidiu com a mudança da economia. Perdemos
potenciais compradores nos últimos 15 meses", diz.
Casas maiores
Em Barueri, o Tamboré 7, lançado em 2003, foi o primeiro batizado de Exclusive House. "As casas
são maiores, de 250 m2 e 500 m2,
contra 160 m2 e 320 m2 dos Tamborés de 1 a 6", explica Gorayeb.
"Na primeira fase, foram comercializadas 60 delas, e, na segunda
etapa, 25. Há cerca de 30 dias, iniciamos a venda de outras 20 residências", comemora.
Na esteira dos resultados recentes, o grupo já investe em quatro
outros projetos para a região de
Barueri. Só um deles é horizontal
e deve sair ainda em 2004 -os
outros são verticais, um para este
ano e os outros para 2005. "Há
terra disponível, e o custo é acessível e com capacidade de desenvolvimento", analisa o diretor.
E o Sistema Fácil prevê mudanças: vai disponibilizar também
um financiamento bancário com
prazos mais extensos -de até 180
meses- e taxa de 12% ao ano. "A
princípio, não precisará de comprovação de renda", adianta.
Gonzalo Fernandez, 36, diretor-geral da Fernandez Mera, argumenta que "o mercado na região
de Alphaville foi muito favorecido
pela conclusão do Rodoanel e das
marginais da rodovia Castelo
Branco, o que facilitou o acesso e
incrementou a procura de imóveis naquela área".
Diversificação
A estratégia da construtora e incorporadora Tecmac Engenharia
é buscar terrenos em cidades como Jundiaí, Taubaté e São José
dos Campos. "Em São Paulo, os
terrenos são muito caros", afirma
Ribeiro. Mas, segundo ele, "ainda
há o que crescer em Cotia, embora não esteja muito fácil encontrar
lotes para condomínios de casas".
Até 2005, diz, a Tecmac prevê o
lançamento de 700 novas unidades. Mas o foco não é mais só seu
público tradicional, de classe média, com produtos na faixa de R$
70 mil. "Estamos diversificando",
diz o diretor comercial. "Conseguimos, por exemplo, duas áreas
muito boas, dentro do condomínio São Paulo 2, na Granja Viana,
onde faremos 66 casas na faixa
de R$ 250 mil a R$ 300 mil. "
O grupo Marvin/Eluba também
subiu no ranking de 2004: conquistou o segundo posto entre
as construtoras, roubando a posição da Tecmac, e o terceiro lugar
no ranking de incorporadoras.
"Entregamos 266 casas do Villas
Nova Tatuapé, na zona leste, e 23
do Villas de São Francisco, no Butantã", enumera Eduardo Dias,
30, diretor de incorporação. "Resgatamos o conceito das antigas vilas italianas, onde as crianças
brincavam nas ruas."
Texto Anterior: Gafisa cresce com a terceirização Próximo Texto: Maiores: Hotelaria alavanca os comerciais Índice
|