São Paulo, quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Boi lesionado agora vai para o hospital DE RIBEIRÃO PRETO Em vez de sacrificar, tratar. Uma faculdade privada de São José do Rio Preto passou a desenvolver em seu curso de veterinária um atendimento ambulatorial a touros de rodeio. Considerado pioneiro no tratamento de lesões em touros de rodeio, o hospital veterinário da Unirp convive diariamente com bois com lesões musculares ou ortopédicas. Diretor da unidade, Halim Atique Netto afirmou que um dos objetivos é evitar que os animais sejam abatidos. São avaliadas as condições sanitária, clínica, fisioterápica, de transporte e manejo. "Antes, uma lesão poderia resultar no abate. Hoje tratamos e aumentamos a vida útil dos touros, o que é melhor para seus donos." O trabalho, de acordo com ele, já existia com o gado de elite, mas é novidade nos rodeios e hoje é procurado por ao menos oito tropas. Sobre o avanço da genética, diz que a busca é pela melhora do pai e da mãe. "Antes, os estudos visavam somente os pais, e a mãe quase nunca era conhecida. Hoje são produzidos filhos a partir da origem genética, para obter o melhor potencial." Outro ponto trabalhado é a fertilização in vitro. "Os animais eram escolhidos em meio a uma grande boiada, e cada vez mais era difícil ter bons animais. Agora é um caminho sem volta", disse. Texto Anterior: Genética cria supertouro para arenas Próximo Texto: Apenas 5% dos bois "viram" touros, afirmam tropeiros Índice | Comunicar Erros

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