São Paulo, quinta-feira, 18 de outubro de 2007

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Na torcida

O GP de quem está de fora

Neste ano, Nelsinho Piquet e Bruno Senna ainda estão de fora. Em 2008, porém, pelo menos um deles já deve assumir uma vaga de titular na F-1.
Piloto de testes da Renault, o filho do tricampeão Nelson ainda não tem destino definido, mas é presença quase certa na estréia do Mundial de 2008, na Austrália, em 16 de março.
Entre as equipes mais cotadas para tê-lo no cockpit estão a própria Renault e a Williams. A primeira, com que tem contrato, conta com o veterano Giancarlo Fisichella e o novato Heikki Kovalainen.
O problema, porém, é que a provável aposentadoria do piloto italiano abra uma vaga para o bicampeão Fernando Alonso, que corria na Renault até o ano passado e é pupilo de Flavio Briatore, chefe do time.
A possibilidade maior para Nelsinho então residiria na Williams, que conta com Nico Rosberg e que já anunciou que não terá Alexander Wurz na próxima temporada -ele vai se aposentar. A escuderia inglesa, no entanto, já trabalha com Kazuki Nakajima, seu piloto de testes que será titular no GP Brasil deste ano.
Uma eventual transferência de Rosberg para a McLaren, para a vaga de Alonso, não está descartada, o que deixaria o caminho aberto para Nelsinho.
Já o trajeto de Bruno Senna ainda é um pouco mais longo. Sobrinho do tricampeão mundial Ayrton, foi o oitavo colocado na GP2 neste ano, a categoria de acesso à F-1.
Conquistou só uma vitória, mas já chama a atenção. Sua porta de entrada à categoria pode ser a Toro Rosso, equipe satélite da Red Bull e que costuma apostar em jovens talentos. Além disso, Gerhard Berger, amigo de seu tio e um dos maiores incentivadores de sua carreira, é dono de parte do time.


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