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Tipos de vinho
Vinhos de mesa
Tintos
Produzidos com enorme variedade de uvas, com resultados que variam com a
região e as técnicas de produção empregadas.
Podem ir dos mais leves e refrescantes, que devem ser bebidos
imediatamente (como o Beaujolais Nouveau da Bourgogne francesa), a
vinhos extremamente densos e encorpados, como os Cabernet Sauvignon da
Califórnia (EUA).
Os mais leves são os Valpolicella e os Bardolino, na Itália, e são
também encontrados por toda a França.
Uns são mais sutis, como os bons Bourgogne, Côtes-du-Rhône, a maioria
dos Bordeaux (na França), Rioja (Espanha), Chianti (Itália), Dão, Douro
e Bairrada (Portugal) e os Cabernet Sauvignon do Chile, Austrália e Nova
Zelândia.
Outros são potentes, com grande concentração e cor profunda, e merecem
longos anos para se arredondarem. São
exemplificados, na Europa, pelo Hermitage (francês), pelos Barolo e
Brunello di Montalcino (italianos), pelo Vega Sicília (espanhol) e, fora
da Europa, pelo Cabernet Sauvignon da Califórnia e pelo Shiraz
australiano
Brancos secos
Feitos geralmente com uvas brancas (na verdade, de casca verde). Na sua
maioria são jovens e frescos e mais simples –sem profundidade de aromas
e sabores : é o caso dos Bordeaux brancos, dos Chablis mais simples,
Aligoté e Mâcon (os três da Bourgogne francesa) e dos italianos
Frascati, Verdicchio, Orvieto e Soave, entre tantos outros de vários
países. Também podem ser frutados e aromáticos como os melhores alemães
do Reno e Mosela (Riesling), os franceses da Alsace (uvas Riesling e
Gewürztraminer) e os da Nova Zelândia. Há ainda os encorpados e
aromáticos: são os Bourgogne brancos –feitos de Chardonnay e maturados
em barris de carvalho. Combinam bem com a comida. Há também os melhores
vinhos da Alsace (de Riesling e Gewürztraminer), do vale do Loire
(Sancerre, Pouilly) e da Rioja espanhola. Também são feitos na Itália,
Califórnia, Austrália e África do Sul,
principalmente com Chardonnay
Brancos doces
Chamados de vinhos de sobremesa, seu açúcar vem da própria uva. O mais
famoso é o Sauternes (e seu vizinho Barsac), da região de Bordeaux (uvas
Sémillon e Sauvignon). Há os alemães Beerenauslese e
Trockenbeerenauslese e o húngaro Tokaji, além de vinhos do novo mundo
Rosés
Produzidos com uvas tintas, cuja casca é retirada no meio do processo,
de forma que tinja apenas levemente o vinho. São produzidos na França,
no vale do Rhône (Tavel) e no vale do Loire (Rosé d’Anjou)
Espumantes
Feitos de uvas brancas ou tintas, resultando no mais das vezes num vinho
branco ou rosé, com gás. O melhor exemplo é o feito na região de
Champagne (na França). No resto do país, são chamados de musseux ou
crémant; na Itália, spumante; na Espanha, cava; na Alemanha, sekt
Fortificados
Produzidos como vinhos de mesa, têm adição de álcool, são mais doces e
têm maior durabilidade. É o caso do vinho do Porto e do Madeira
(Portugal), do Jerez (Espanha) e de vinhos utilizados em sobremesas,
como os franceses Muscat de Beaunes-de-Venise, Rivesaltes e Banyuls e o
português Moscatel de Setúbal
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