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CENSO 2000
Editoria de Arte/Folha Imagem
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Mais velho, mais feminino, mais alfabetizado
DA SUCURSAL DO RIO
A terceira divulgação do Censo 2000 mostra que o Brasil ficou mais velho, mais feminino, mais urbano e mais alfabetizado. Mas
permanecem grandes diferenças sociais.
No Maranhão, o responsável pela família
ganha em média R$ 343, um quarto do que
recebe no Distrito Federal (R$ 1.499). A renda média no país é R$ 769.
Nos nove anos que separam os censos de
1991 e 2000, o país conseguiu diminuir a taxa
de analfabetismo em 32%, mas ainda existem 16,29 milhões de pessoas acima de 15
anos que não conseguem ler nem escrever.
Um terço dos domicílios é comandado por
um analfabeto funcional, alguém que não
consegue entender um texto. No Nordeste,
eles são 54,4%; no Sul, 25,6%. Em todo o país,
ainda há 8 milhões de famílias comandadas
por pessoas totalmente analfabetas.
As mulheres aumentaram a sua participação e são responsáveis por um quarto dos
domicílios. Mas o rendimento feminino é
equivalente a 71,46% do masculino.
O ganho médio dos responsáveis pelos domicílios aumentou 41,9%, passando do equivalente a R$ 542 para R$ 769. Mas é necessário destacar que o Censo 1991 foi realizado
quando havia uma forte recessão imposta
pelo Plano Collor. Isso significa que a população começou os anos 90 ganhando mal, viu
sua renda crescer após o Plano Real e voltou
a perder poder aquisitivo em 1998 e 1999.
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