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comentário
Indivíduo tem de protagonizar o aprendizado
GILBERTO DIMENSTEIN
COLUNISTA DA FOLHA
1) Quanto mais uma escola se preocupa em envolver os alunos em ações
comunitárias, mais ela
oferece condições de desenvolvimento do empreendedorismo, do senso
de responsabilidade e da
capacidade de enfrentar
desafios.
2) Faça o que todo mundo (com um mínimo de
bom senso) faz quando vai
a um médico. Pergunte sobre o nível educacional de
professores. É sabido que
os com pós-graduação
tendem a desenvolver um
olhar mais curioso e acabam transmitindo maior
prazer pelo aprendizado.
3) Quanto maior e melhor a oferta cultural, melhor o nível educacional,
porque o estudante é estimulado a fazer do processo de conhecimento uma
aventura de descoberta.
Música, dança, teatro, literatura, artes plásticas são
uma viagem profunda pelo
encanto do saber.
4) Veja se o currículo faz
a ligação entre as matérias
e a realidade, se seduz o
aluno a traduzir o mundo.
Desconfie (e muito) se não
houver projetos inter e
multidisciplinares. Matérias ensinadas sem essa
conexão são, além de um
atraso, uma inutilidade. A
decoreba, desconectada
da realidade, não produz
profissionais aptos a lidar
com a sociedade global e
digital. Quem apenas decora pode até passar bem
no vestibular, mas terá dificuldades profissionais.
5) Apenas em último lugar, leve em conta as boas
condições físicas da escola
-elas só servem mesmo se
os professores forem seres
curiosos, tiverem condições de levar os alunos a
fazer experiências e souberem fazer do ato de
aprender o mais sublime
ato de viver.
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