São Paulo, domingo, 25 de janeiro de 2009

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PROFICIÊNCIA

Estudar para testes ajuda a melhorar o desempenho

Exame de nível de conhecimento de outra língua faz aluno aprimorar habilidades em leitura, escrita e conversação

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Certificados de proficiência -que atestam o quanto o aluno conhece um idioma- são indispensáveis para quem deseja estudar no exterior, mas raramente exigidos pelo mercado.
Tê-los no currículo, porém, pode ser um diferencial. "A empresa sabe que pode poupar em treinamento", explica Jorge Eduardo Raygada, da Business Language Consultoria.
O certificado também ajuda o aluno a ganhar confiança no idioma. Em geral, os exames exigem habilidades em leitura, escrita, gramática e conversação, com um tempo determinado para realizar as provas.
"No treinamento, o aluno revisa e sedimenta o conhecimento", aponta Paulo Cesar Vicente, sócio-proprietário da Fast English. "Ele passa a controlar o idioma e a se corrigir."
Entre executivos, a exigência de testes especializados em negócios é mais comum. "Multinacionais exigem o Toeic para mapear o nível dos funcionários, o BEC [veja quadro ao lado] ou o Bulats, voltados para negócios", diz Betty Fernandes, diretora acadêmica da Prime Consultoria de Idiomas.
Simone Straub, 43, gerente de portfólio de projetos da Cis Corporate, decidiu encarar os estudos quando notou que sua carreira ficaria estagnada se não aprendesse espanhol.
Isso porque a empresa tem matriz no México e banca o estudo do idioma. "Tinha medo de falar e errar nos falsos cognatos, então nem arriscava."
Após três meses de curso, ela já fez uma apresentação em espanhol, em Miami. Em outubro do ano passado, passou no exame Dele e foi promovida. "Faço muitos contatos em espanhol no dia-a-dia. Valeu o investimento", conclui. (MT)


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