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PROFICIÊNCIA
Estudar para testes ajuda a melhorar o desempenho
Exame de nível de conhecimento de outra língua faz aluno aprimorar habilidades em leitura, escrita
e conversação
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Certificados de proficiência
-que atestam o quanto o aluno
conhece um idioma- são indispensáveis para quem deseja estudar no exterior, mas raramente exigidos pelo mercado.
Tê-los no currículo, porém,
pode ser um diferencial. "A empresa sabe que pode poupar em
treinamento", explica Jorge
Eduardo Raygada, da Business
Language Consultoria.
O certificado também ajuda
o aluno a ganhar confiança no
idioma. Em geral, os exames
exigem habilidades em leitura,
escrita, gramática e conversação, com um tempo determinado para realizar as provas.
"No treinamento, o aluno revisa e sedimenta o conhecimento", aponta Paulo Cesar Vicente, sócio-proprietário da
Fast English. "Ele passa a controlar o idioma e a se corrigir."
Entre executivos, a exigência
de testes especializados em negócios é mais comum. "Multinacionais exigem o Toeic para
mapear o nível dos funcionários, o BEC [veja quadro ao lado] ou o Bulats, voltados para
negócios", diz Betty Fernandes,
diretora acadêmica da Prime
Consultoria de Idiomas.
Simone Straub, 43, gerente
de portfólio de projetos da Cis
Corporate, decidiu encarar os
estudos quando notou que sua
carreira ficaria estagnada se
não aprendesse espanhol.
Isso porque a empresa tem
matriz no México e banca o estudo do idioma. "Tinha medo
de falar e errar nos falsos cognatos, então nem arriscava."
Após três meses de curso, ela
já fez uma apresentação em espanhol, em Miami. Em outubro
do ano passado, passou no exame Dele e foi promovida. "Faço
muitos contatos em espanhol
no dia-a-dia. Valeu o investimento", conclui.
(MT)
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