Os católicos praticantes brasileiros são mais liberais do que a igreja que frequentam, revela o Datafolha. Defendem o uso da camisinha como método contraceptivo e para evitar a Aids. Dispensam a união religiosa. Parcelas siginificativas acham legítimo o sexo antes do casamento e o aborto. Esse fiel, seguidor mais da própria consciência do que das regras do catecismo, recebe na próxima quinta-feira, em sua terceira visita ao Brasil, o papa que transformou a igreja -inclusive a brasileira- numa sólida organização conservadora. João Paulo 2º admite um menor número de fiéis, mas com maior abediência à doutrina da igreja, como relata neste caderno Tad Szulc, autor de uma das mais completas biografias sobre o papa.



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