São Paulo, domingo, 26 de setembro de 2010

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Classe média faz o segmento crescer em SP

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O segmento de escolas bilíngues não para de crescer, principalmente na capital paulista.
Para Ana Paula Mariutti, presidente da Oebi (Organização das Escolas Bilíngues do Estado de São Paulo) e diretora da Builders (Pompeia), um dos motivos é que o público-alvo dessas escolas não é mais só a classe alta.
"A procura cresceu entre famílias de classe média", afirma ela.
Só no Estado de São Paulo, segundo a Oebi, há 50 colégios bilíngues. No resto do país são mais 42. Ao menos 20 colégios do tipo foram abertos na Grande São Paulo nos últimos sete anos.
As novas escolas também se espalham melhor pela cidade. "As bilíngues se concentravam na região sul da capital paulista. Mas isso vem mudando", diz Ana Paula.
Hoje, segundo levantamento da Folha, há, ao menos, 17 colégios bilíngues na zona oeste -ante 23 na sul.
Para Ryon Braga, presidente do Grupo Hoper, de consultoria educacional, o crescimento das escolas bilíngues é um reflexo da estagnação do mercado de ensino particular.
"A diminuição da taxa de natalidade nas classes A e B tem obrigado os donos de escola a mudar o perfil de seus negócios."
É o caso da Aubrick. A escola bilíngue, no Campo Belo, foi inaugurada em 2009 por Arlete Laranja, dona do Augusto Laranja, que tem 44 anos. "As escolas particulares precisam dar um "plus" às famílias, e o ensino de idiomas é o principal diferencial no mercado globalizado", diz ela. (RAPHAEL MARCHIORI)


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