|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Classe média faz o segmento crescer em SP
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O segmento de escolas
bilíngues não para de crescer, principalmente na capital paulista.
Para Ana Paula Mariutti, presidente da Oebi (Organização das Escolas Bilíngues do Estado de São
Paulo) e diretora da Builders (Pompeia), um dos
motivos é que o público-alvo dessas escolas não é
mais só a classe alta.
"A procura cresceu entre famílias de classe média", afirma ela.
Só no Estado de São
Paulo, segundo a Oebi, há
50 colégios bilíngues. No
resto do país são mais 42.
Ao menos 20 colégios do
tipo foram abertos na
Grande São Paulo nos últimos sete anos.
As novas escolas também se espalham melhor
pela cidade. "As bilíngues
se concentravam na região
sul da capital paulista.
Mas isso vem mudando",
diz Ana Paula.
Hoje, segundo levantamento da Folha, há, ao
menos, 17 colégios bilíngues na zona oeste -ante
23 na sul.
Para Ryon Braga, presidente do Grupo Hoper, de
consultoria educacional, o
crescimento das escolas
bilíngues é um reflexo da
estagnação do mercado de
ensino particular.
"A diminuição da taxa
de natalidade nas classes
A e B tem obrigado os donos de escola a mudar o
perfil de seus negócios."
É o caso da Aubrick. A
escola bilíngue, no Campo
Belo, foi inaugurada em
2009 por Arlete Laranja,
dona do Augusto Laranja,
que tem 44 anos. "As escolas particulares precisam
dar um "plus" às famílias, e
o ensino de idiomas é o
principal diferencial no
mercado globalizado", diz
ela.
(RAPHAEL MARCHIORI)
Texto Anterior: Frases Próximo Texto: Escolas tradicionais se tornam bilíngues Índice | Comunicar Erros
|