São Paulo, segunda-feira, 26 de setembro de 2011

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infraestrutura

Tecnólogo ajuda a melhorar transporte

Curso de 3 anos supre carência imediata na construção de vias e em projetos que aumentam a fluidez do trânsito

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Projetar e viabilizar a infraestrutura do país, com a construção de estradas e rodovias, é tradicionalmente uma tarefa do engenheiro civil. Mas a crescente demanda de mercado por esse profissional vinha deixando inúmeras vagas ociosas.
Foi para suprir as necessidades imediatas de mercado que os cursos de tecnólogo em transporte foram criados.
Neles, o aluno aprende a propor soluções para melhorar a fluidez do trânsito, desenhar estradas, realizar pesquisas operacionais para passageiros e cargas e diminuir os impactos ambientais nas construções das vias.
"Como se privilegia o transporte particular e se esquece dos transportes públicos, precisamos viabilizar novas vias para comportar todos os veículos nas cidades e estradas", afirma Evandro Silva, coordenador do curso de tecnologia em transporte terrestre criado em 2010 na Fatec (Faculdade de Tecnologia) de Barueri, a 30 km da cidade de São Paulo.
Tanto o tecnólogo quanto o engenheiro podem assinar projetos de construção de vias terrestres. O engenheiro, por ser mais generalista, tem um campo de trabalho maior, podendo atuar na área fluvial, marítima e aeroviária.
Já o tecnólogo pode fazer análises e projetos apenas na área rodoferroviária e de mobilidade, como a de pessoas com necessidades especiais.

NA GRADUAÇÃO
Na engenharia civil, graduação em que o estudante aprende a executar diversos tipos de construção, o conhecimento específico de transportes é aprendido em disciplinas voltadas ao tema.
Topografia, projeto de pavimento, planejamento da gestão de transporte e engenharia de tráfego são algumas matérias do currículo.
Outras disciplinas gerais que abordam a questão são desenho, planejamento urbano, gestão da produção, circuitos elétricos, materiais e tecnologias da construção.
"Tráfego e planejamento de vias é uma especialização importante do curso, não só priorizando os carros, mas toda a rede de ônibus, entre cidades ou aeroportos", diz Guilherme Parsekian, coordenador do curso na Federal de São Carlos.
Segundo ele, há duas linhas de estudo na UFScar: sistemas construtivos, que são relacionados a projetos, gerenciamento e planejamento, e a engenharia urbana, voltada para a área de infraestrutura.
(THIAGO AZANHA)


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